domingo, 17 de janeiro de 2010

TRABALHO SOBRE AS MULHERES QUE LUTAM

Trabalho Sobre Trajetória de vida das Mulheres.


Rosa Luxemburgo:

Em polaco Róża Luksemburg (Zamość, 5 de março de 1871 — Berlim, 15 de janeiro de 1919), foi uma filósofa marxista e militante revolucionária polaca ligada à Social-Democracia do Reino da Polônia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha. Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha
Foi brutalmente assassinada, depois de ser seqüestrada e espancada, por membros de uma organização paramilitar, a soldo do governo social-democrata alemão.
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa_Luxemburgo

Olga Benário Prestes:


Olga Benário (Munique, 12 de fevereiro de 1908 — Bernburg, 23 de abril de 1942) foi jovem militante comunista alemã, de origem judaica, entregue pela ditadura getulista para ser morta pelo regime nazista em campo de concentração. Veio para o Brasil na década de 30, por determinação da Internacional Comunista, para apoiar o Partido Comunista do Brasil. Destacada como guarda-costas de Luís Carlos Prestes, tornou-se sua companheira, tendo com ele uma filha, Anita Leocádia Prestes.

Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Olga_Ben%C3%A1rio_Prestes


Margarida Maria Alves:
“É melhor morrer na luta do que morrer de fome”

Este lema cunhado por Margarida Maria Alves em seu último discurso antes de ser morta, expressa e explica a motivação para a luta do trabalhador rural brasileiro que optou pela resistência ao latifúndio e à exploração do trabalho. Assim ela viveu, lutou e morreu assassinada a mando de um latifundiário.
Margarida Maria Alves (1943-1983) –Presidente do Sindicato de Alagoa Grande (PB), primeira mulher a ocupar um cargo destes no estado, foi uma das fundadoras do Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural. Em sua gestão de 12 anos, foram movidas mais de 600 ações trabalhistas contra os usineiros e senhores de engenho da região. Com o surgimento do Plano Nacional de Reforma Agrária, os latifundiários intensificaram a violência no campo. No dia 12 de agosto de 1983 pistoleiros mataram Margarida a tiro, na frente de sua casa, diante do marido e dos dois filhos. Como afirmou seu marido Severino, “ela era uma mulher sem medo, que denunciava as injustiças”.
Na sua trajetória militante, Margarida Maria Alves se destacou sobremaneira na luta pelos direitos trabalhistas dos trabalhadores rurais de Alagoa Grande e do Brejo Paraibano, incentivando-os a fazer valer de fato o que lhes era negado pelos donos do poder econômico e político na região. À época, como resultado de sua liderança, foram movidas setenta e três reclamações trabalhistas contra engenhos e contra a Usina Tanques, de propriedade do mandante de seu assassínio, o que, em pleno período ditatorial, produziu uma grande repercussão e atraiu sobre si o ódio dos latifundiários locais que passaram a ameaçá-la e a tentar intimidá-la. Margarida, além de se não deixar abater por essas ameaças e intimidações, tornava-as públicas e fazia questão de respondê-las. Margarida Maria Alves, nome de flor mas fibra de aço, mulher sertaneja, trabalhadora rural e líder sindical, morreu na luta, mas de fome a classe dominante não a matou.Em sua homenagem, é realizada todos os anos no mês de agosto a Marcha das Margaridas que reúne milhares de trabalhadoras rurais.
Bibliografiahttp://www.camara.gov.br/aldorebelo/bonifacio/agricultura/biografia_mma.htmhttp://www.centrodandara.org.br/feminismo/Margarida%20Maria%20Alves.htm

Maria da Penha:

A Lei que protege as mulheres contra a violência recebeu o nome de Maria da Penha em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes. Com muita dedicação e senso de justiça, ela mostrou para a sociedade a importância de se proteger a mulher da violência sofrida no ambiente mais inesperado, seu próprio lar, e advinda do alvo menos previsto, seu companheiro, marido ou namorado.Em 1983, Maria da Penha recebeu um tiro de seu marido, Marco Antônio Heredia Viveiros, professor universitário, enquanto dormia. Como seqüela, perdeu os movimentos das pernas e se viu presa em uma cadeira de rodas. Seu marido tentou acobertar o crime, afirmando que o disparo havia sido cometido por um ladrão.Após um longo período no hospital, a farmacêutica retornou para casa, onde mais sofrimento lhe aguardava. Seu marido a manteve presa dentro de casa, iniciando-se uma série de agressões. Por fim, uma nova tentativa de assassinato, desta vez por eletrocução que a levou a buscar ajuda da família. Com uma autorização judicial, conseguiu deixar a casa em companhia das três filhas. Maria da Penha ficou paraplégica.No ano seguinte, em 1984, Maria da Penha iniciou uma longa jornada em busca de justiça e segurança. Sete anos depois, seu marido foi a júri, sendo condenado a 15 anos de prisão. A defesa apelou da sentença e, no ano seguinte, a condenação foi anulada. Um novo julgamento foi realizado em 1996 e uma condenação de 10 anos foi-lhe aplicada. Porém, o marido de Maria da Penha apenas ficou preso por dois anos, em regime fechado.Em razão deste fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), juntamente com a vítima Maria da Penha, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), Órgão Internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação de acordos internacionais.Paralelamente, iniciou-se um longo processo de discussão através de proposta elaborada por um Consórcio de ONGs (ADVOCACY, AGENDE, CEPIA, CFEMEA, CLADEM/IPÊ e THEMIS). Assim, a repercussão do caso foi elevada a nível internacional. Após reformulação efetuada por meio de um grupo de trabalho interministerial, coordenado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal, a proposta foi encaminhada para o Congresso Nacional.Transformada a proposta em Projeto de Lei, realizaram-se durante o ano de 2005 , inúmeras audiências públicas em Assembléias Legislativas das cinco Regiões do País, contando com a intensa participação de entidades da sociedade civil.O resultando foi a confecção de um "substitutivo" acordado entre a relatoria do projeto, o Consórcio das ONGs e o Executivo Federal, que resultou na sua aprovação no Congresso Nacional, por unanimidade.Assim, a Lei nº 11.340 foi sancionada pelo Presidente da República em 07 de agosto de 2006.Em vigor desde 22 de setembro de 2006, a "Lei Maria da Penha" dá cumprimento, finalmente, as disposições contidas no §8º, do artigo 226, da Constituição Federal de 1988, que impunha a criação de mecanismos para coibir a violência no âmbito das relações familiares, bem como à Convenção para Previnir, Punir e Erradicar a Violência Contra à Mulher, da OEA (Convenção de Belém do Pará), ratificada pelo Estado Brasileiro há 11 anos e, ainda, à Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (CEDAW) da ONU (Organização para as Nações Unidas).Isto tudo porque, segundo exterioriza a Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, "toda mulher tem o direito a uma vida livre de violência", que é nosso desejo e deve ser nosso compromisso". Bibliografia: http://www.mariadapenha.org.br/a-lei/a-historia-da-maria-da-penha

Heloisa Helena:

Heloísa é ligada desde muito jovem, aos movimentos sociais. Durante a década de 1990, participou no PT em Maceió, de ações que visavam à defesa de minorias e segmentos sociais menos favorecidos.Formada em Enfermagem, é professora de Epidemiologia da UFAL (cargo do qual licenciou-se por 14 anos, sem remuneração, para dedicar-se a funções políticas). Em março de 2007, após o término do seu mandato no Senado, reassumiu a função..Filiada ao PT, foi eleita senadora em 1998 por seu estado natal. Formou um grupo dissidente de esquerda às ações do Governo Lula , junto a outros parlamentares desta legenda (como os deputados Babá e Luciana Genro) que por não concordarem com as decisões ditas "neoliberais" do setor econômico do PT, passaram a votar contra as determinações do partido. Expulsos do PT em 14 de dezembro de 2003, fundaram um novo partido.Tendo lutado veementemente contra a decisão do PT, a senadora teve ao seu lado a defesa do também senador Eduardo Suplicy. Após o fato, declarou:
"Eu não vou ficar chorando abraçada à bandeira do partido a que eu dediquei os melhores anos de minha vida para construir e que hoje comodamente me expulsa"
O partido ganhou novas adesões em setembro de 2005. Isso foi causado, principalmente, pela crise política causada pelas denúncias de um esquema de pagamento a congressistas para votarem de acordo com os interesses do executivo (o escândalo do mensalão). Foi causado também pelas mudanças regressivas do PT que, na concepção do PSOL, abandonou o socialismo como meta estratégica. Militantes históricos e mesmo fundadores do PT, como Plínio de Arruda Sampaio e Hélio Bicudo, saíram do partido individualmente ou em conjunto. Um exemplo de movimento em conjunto é a corrente petista Ação Popular Socialista, oriunda da fusão da antiga tendência petista Força Socialista e grupos regionais. Algumas centenas de militantes petistas de movimentos sociais e mais os deputados federais Ivan Valente e Orlando Fantazzini (SP), Maninha (DF), Chico Alencar (RJ) e João Alfredo (CE), ingressaram no P-SOL.Heloísa Helena daí converteu-se de uma apoiadora a uma crítica ao governo do PT, sobretudo diante das muitas denúncias de corrupção e desvios de verbas públicas, integrando as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) formadas. Nas pesquisas de intenção de voto para 2010, Heloisa Helena encontra-se na condição de terceira via eleitoral e lidera possível disputa para o senado federal por Alagoas, seu estado.Exerceu recentemente o mandato de senadora pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Foi candidata à presidência da República pela Frente de Esquerda constituída pelos partidos PSOL, PSTU e PCB, tendo conseguido pouco mais de 6% dos votos na apuração final – o que foi uma grande vitória ao PSOL, que ficou à frente do PDT – um partido tradicional e de tamanho grande – e à frente do PSDC.

Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Helo%C3%ADsa_Helena

Frida Kahlo:

Filha do fotógrafo judeu-alemão Guillermo Kahlo e de Matilde Calderón e Gonzalez, uma mestiça de mexicana. Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo de sua vida. A poliomielite deixa uma lesão no seu pé direito e, graças a isso, ganha o apelido Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). A partir disso ela começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas pessoais. Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira. Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem.
Em 1925, aos 18 anos aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Porém sofreu um grave acidente. Um ônibus no qual viajava chocou-se com um trem, acidente que fez a artista ter de usar vários coletes ortopédicos de materiais diferentes, chegando inclusive a pintar alguns deles (por exemplo o colete de gesso na tela intitulada "A Coluna Partida"). Por causa desta última tragédia fez várias cirurgias e ficou muito tempo acamada. Durante a sua longa convalescência começou a pintar com uma caixa de tintas que pertenciam ao seu pai, e com um cavalete adaptado à cama.
Em 1928 quando Frida Kahlo entra no Partido comunista mexicano, ela conhece o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita freqüencia temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit com Rivera. Entre 1937 e 1939 Leon Trotski vive em sua casa de Coyoacan. Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreve para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declara mais tarde: "pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade".
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o "Auto-retrato em um vestido de veludo" (1926), "retrato de Miguel N. Lira" (1927), "retrato de Alicia Galant" (1927) e "retrato de minha irmã Christina" (1928)
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Frida_Kahlo



Situação Sócio-Econômica da Mulher
(retirado do site do Ministério da Justiça/Conselho Nacional de Direitos da Mulher)

As Trajetórias Profissionais
O que está acontecendo com as mulheres no mercado de trabalho?
Nos últimos 15 anos, entraram no mercado de trabalho do Brasil mais de 12 milhões de mulheres. Em 1998, a proporção de mulheres ocupadas era de 42%. Na década de 60, foi de apenas 23%.
A expansão foi extraordinária. O trabalho da mulher fora de casa vem sendo estimulado pela demanda do mercado e pelo crescimento da sua competência profissional que decorre, em grande parte, da melhoria educacional.
O trabalho está se universalizando entre as mulheres. Na década de 60, as mulheres que trabalhavam fora de casa, em sua maioria, eram jovens, solteiras e sem filhos. Hoje são mulheres mais velhas, casadas e mães.
Nos dias atuais, mais de 30 milhões de mulheres trabalham fora de casa no Brasil. Cerca de 50% estão no comércio, serviços e administração; 22% estão na agricultura; 16% na área social; 9% na indústria; 3% em outros setores.
Para a maioria dos casos, os salários das mulheres brasileiras são cerca de 25% menores do que os homens - para a mesma jornada de trabalho e com o mesmo nível educacional.
As mulheres estão pouco representadas nos estratos de salários altos. Entre os homens que trabalham em tempo integral (44 horas por semana), cerca de 10% ganham mais de 10 salários mínimos; entre as mulheres, são apenas 6%.
Em contrapartida, elas predominam nos estratos de salários mais baixos. Quase a metade das mulheres que trabalham em tempo integral (44 horas por semana) ganham até 2 salários mínimos; entre os homens, essa proporção é menos de 40%.
Se, de um lado, as diferenças salariais permanecem desfavoráveis, há de se reconhecer que os poderes de compra das mulheres vêm crescendo de forma acelerada - a ponto de despertar o interesse de inúmeros setores industriais.
Por exemplo, no período de 1995-98, as vendas de cosméticos e perfumes sofisticados cresceram 60%, sendo que a maior parte desse crescimento se deu nas camadas de renda mais baixa, através de compras a domicílio. É a democratização da boa aparência...
As mulheres da atualidade consomem também alguns produtos caros. No Brasil, elas compram um terço dos automóveis pequenos e médios.
Já foi o tempo em que as mulheres adquiriam o veículo selecionado pelo pai ou marido. Hoje, elas mesmas escolhem, pagam e saem dirigindo o automóvel cujo certificado de propriedade está no seu nome. A indústria automobilística mundial conhece bem a importância de pesquisar as preferências das mulheres antes de desenhar novos modelos.
Embora lenta, a convergência de salários entre homens e mulheres do mesmo nível educacional vem se processando no Brasil. Isso está sendo acelerado com a entrada de mulheres em profissões que, outrora, eram exclusivamente masculinas.
Há trinta anos, ninguém podia imaginar que a segurança de um aeroporto pudesse ficar à cargo de mulheres. Isso já acontece em vários aeroportos do Brasil.
A feminização da profissão de policial está sendo meteórica provocando, dentre outras coisas, a convergência salarial.
O mesmo ocorre com os juizes, advogados, médicos, veterinários, jornalistas, fotógrafos, corretores e gerentes de bancos.
Há ocupações que ainda são domínio quase exclusivo dos homens, especialmente na indústria: almoxarifes, armazenistas, eletricistas, expedidores, conferencistas, mestres, contramestres, técnicos, torneiros mecânicos, ferreiros, serralheiros, pedreiros, serventes de pedreiro, encanadores e carpinteiros.
Há outras que são predominantemente masculinas: oficiais e praças, porteiros, trocadores, vigias, contínuos e trabalhadores braçais em geral.
Em contrapartida, há profissões que ainda se mantém como predominantemente femininas: costureiras, empregadas domésticas, manicuras, professoras de 1º grau, secretárias e recepcionistas.
Há um grupo de ocupações em que a presença masculina vem declinando. É o caso dos administradores de empresas, analistas, programadores, advogados, jornalistas, assistentes administrativos, atendentes de lanchonetes, auxiliares de escritório, cozinheiros, caixas, comerciantes, contadores e administradores de hotéis. No comércio, as mulheres constituem uma parcela numerosa dos balconistas e vendedores. No setor público, são maioria nas funções de direção, chefia e assessoramento.
Há casos de profissões mistas, nos quais as mulheres já respondem por 40% a 60% do total. Hoje as médicas são tão numerosas quanto os médicos. As mulheres constituem a maioria dos estudantes nas faculdades de medicina. O mesmo ocorre com os dentistas.
Mas já há ocupações mistas também na indústria de transformação, tais como embaladores, soldadores e operadores de máquinas.
As mulheres dominarão todas elas. Nos Estados Unidos, a participação feminina nessas áreas no inicio do próximo século será de 79% no atendimento domiciliar; 68% em processamento de dados; 70% em serviços de saúde; 70% nos cuidados com a criança; e 51% serviços administrativos. Essa tendência é clara também no Brasil.
Mas, o caminho a percorrer pelas mulheres ainda é grande. O mercado de trabalho mantém fortes desigualdades. No Brasil, o desemprego feminino fica sempre acima do masculino (10%) e a informalidade é mais alta entre as mulheres. Apenas 36% estão no mercado formal. Para a grande maioria de mulheres, faltam postos de trabalho de boa qualidade.

Além disso, as mulheres trabalham mais do que os homens. Na verdade, o uso do tempo da mulher é muito diferente do homem. O tempo remunerado é maior entre os homens e o não remunerado é maior entre as mulheres. Vejamos o que isso dá em termos de tempo trabalhado.

Dois terços do trabalho de casa são realizados pelas mulheres. A mulher gasta, em média, mais de 30 horas de trabalho por semana com os afazeres domésticos. O trabalho que mais consome tempo é a limpeza da casa e a preparação da comida.
Poder e Conflitos Morais
As mulheres estão avançando também nas áreas da cultura e da política. Nélida Piñon, em 1996, tornou-se a primeira mulher a ocupar a Presidência da Academia Brasileira de Letras. Madaleine Albright foi a primeira mulher a ocupar o cargo de Secretário de Estado nos Estados Unidos.
As últimas eleições municipais no Brasil foram um verdadeiro "passeio" para as mulheres. O povo elegeu 288 mulheres para o cargo de prefeito - enquanto que em 1992 foram apenas 171. As vereadoras somam mais de 5.000 em contraste com 1.672 eleitas em 1992. No agregado, as mulheres que preenchiam 3,5% dos cargos de vereadores em 1992, passaram para 7% em 1996 registrando, assim, um aumento de 100% em apenas quatro anos. As prefeitas que somavam 3,5% em 1992, passaram para 5,5% - 60% de acréscimo.
Há muitos casos de mulheres que quebraram o domínio político de oligarquias seculares. Vejam o caso da Maria Pandeló, do PT. Aos 37 anos ela chegou à Prefeitura de Barra Mansa, derrotando um esquema de cinco famílias que dominou o poder local por quase meio século.
As mulheres participam cada vez mais do poder judiciário. Cerca de 25% dos cargos de juizes são ocupados por mulheres. Nas cortes superiores a presença da mulher está se tornando cada vez mais freqüente. O Ministro José Celso de Mello do Supremo Tribunal Federal não esconde seu desejo de ver uma mulher na suprema corte.

Conclusão:
O mundo da mulher passa por uma enorme transformação. Nos últimos 30 anos, as mulheres ganharam muito mais liberdade do que ao longo de toda a sua história. A elevação do seu nível educacional e a redução do tamanho da família - além das necessidades econômicas de contribuir para o orçamento doméstico - fizeram da mulher um elemento crucial no desenvolvimento das nações.
Depois de passar por várias décadas de confrontação com o homem, a mulher entra agora numa fase de igualdade crescente. O talento profissional e a disciplina de trabalho estão transformando as mulheres em sérios concorrentes dos homens no mercado de trabalho. Em última análise, isso traz benefícios para as mulheres e os homens. Ao acirrar a competição profissional, a força de trabalho como um todo avança na produtividade e na qualidade do trabalho realizado.
A contribuição da mulher no aumento da produtividade em geral é expressiva. E é através desse processo que se pode esperar uma redução dos diferenciais de salários que ainda persistem em favor dos homens. Nas categorias profissionais mais solidificadas, em especial, naquelas em que as pessoas trabalham para órgãos públicos e grandes organizações privadas, a remuneração dos homens e das mulheres convergem a cada dia.
Mas, se as conquistas foram de grande monta, há muito para se conseguir. Muitas das dificuldades, porém, são de ordem geral. No Brasil, a informalidade, embora mais alta entre as mulheres, atinge em cheio a maior parte dos homens. A baixa qualidade do trabalho é um problema da grande maioria dos brasileiros. O desemprego, embora mais alto entre as mulheres, atinge uma parcela expressiva dos homens chefes de família.
Ou seja, a resolução dos problemas pendentes dependerá, em grande escala, da melhoria das condições do mercado de trabalho como um todo. Mas, isso dependerá também da continuidade da transformação dos valores que teve início nos anos 60.
Não há razão para se esperar uma reversão nesse campo. O avanço da noção dos direitos humanos, o aumento da demanda pelo tratamento condigno e a necessidade de prestar reverência a quem sabe e é capaz, tenderão a marcar as próximas décadas com um movimento francamente equalizador entre aqueles que durante séculos foram tratados de forma diferente no trabalho e na sociedade.
Para os homens inconformados com essa grande guinada histórica só resta recomendar: Homens de todo o mundo, uni-vos! Estudem tanto quanto as mulheres. Trabalhem tanto quanto elas. Tenham zelo no trabalho. Compartilhem com as mulheres uma grande parte das responsabilidades que sempre foram também suas embora nunca tenha percebido. Em uma palavra: homens de todo o mundo: acordem!
Bibliografia: http://www.ibam.org.br/viomulher/inforel13.htm
Problemas da mulher
A suposta solução dos problemas dum ser humano não
pode passar pela morte doutro ser humano. Esse é o
erro que está na base de todas as guerras e de toda a
violência. A mulher em dificuldade precisa de ajuda
positiva para a sua situação. A morte do seu filho será
um trauma físico e psicológico que em nada resolve os
seus problemas de pobreza, desemprego, falta de informação.
Para além disso, a proibição protege a mulher que muitas
vezes é fortemente pressionada a abortar contra vontade
pelo pai da criança e outros familiares, a quem pode
responder que recusa fazer algo proibido por lei. Nos estudos
que existem referentes aos países onde o aborto é legal, mais
de metade das mulheres que abortaram afirmam que o fizeram
obrigadas.
Bibliografia: http://www.suapesquisa.com/

Nomes: Nº Série: 3º A
Camila Siqueira; 04
Janoilson Albuquerque; 19
Márcia; 27
Michele Lima; 29
Paula Inácio; 30
Náiade Maravelli. 39.

Prof .Aldo Santos

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