sexta-feira, 30 de abril de 2010

CONTRA PONTO FILOSÓFICO

quarta-feira, 21 de abril de 2010

FOTOS DA CONFERÊNCIA DO PSOL EM SP



FOTOS DA ASSEMBLEIA DOS PROFESSORES NO PALÁCIO DOS BANDEIRANTES



domingo, 18 de abril de 2010

Continuar na luta contra a condenação judicial é necessário !

Na semana da luta pela Reforma Agrária, fui surpreendido pela publicação da decisão condenatória do Tribunal de Justiça de São Paulo, na qual reformou a decisão de primeira instância inocentando-me.

Esta condenação está vinculada a ocupação Santo Dias que ocorreu em julho de 2003, em São Bernardo do Campo, hoje no local está instalado o depósito central das Casas Bahia. Na referida ocupação, fui solidário aos idosos e crianças que estavam doentes no interior da ocupação e precisavam de socorro urgente, diante da ausência de apoio do poder público local. Diante disso, por solicitação do movimento, um assessor do gabinete transportou essas pessoas até a casa de parentes.

Na ocasião, a câmara apurou o episódio da Kombi e não se constatou nenhuma irregularidade ou ilegalidade.

Essa foi a maior ocupação urbana que se tem conhecimento na história do país, chegando a ter 7 mil ocupantes, o que colocou em cheque as políticas sociais do presidente Lula do PT e do governo Geraldo Alckmin do PSDB.

A reforma agrária e a reforma urbana estão na ordem do dia e mais cedo ou mais tarde ela ocorrerá, independentemente da vontade dos poderosos capitalistas e defensores da propriedade privada de plantão

Estou sendo submetido a um processo de linchamento político e de bode expiatório diante da falta de moradia na cidade que motivou a ocupação e que até hoje nada foi feito para mudar essa dura realidade, onde o déficit habitacional no município é de cerca de 60 mil moradias.

O ex-prefeito Willian Dib abriu um processo contra mim, onde fui absolvido. Aliás, na representação feita pelo ex-prefeito Dib, ainda devem ser esclarecidas algumas dúvidas, pois o mesmo arrolou testemunhas e fez citação a um determinado Padre da cidade sem a menor consistência e por óbvio a mesma foi arquivada.

Alguns promotores entraram com outra representação e na primeira instância fui absolvido. Não satisfeitos, recorreram da decisão da primeira instância, que culminou com a condenação da perda dos direitos políticos e multas impagáveis.

Na prática estou sendo vítima da criminalização dos governos e da justiça dos poderosos, pois mais uma vez tratam questões sociais como caso policial ou condenação judicial.

Definimos que vamos recorrer onde for possível e necessário e para tal, o Dr. Horácio Neto está providenciado o recurso e a estratégia a ser implementada diante de mais uma agressão aos movimentos populares e aos lutadores sociais.

Mais uma vez fica demonstrado que do ponto de vista da burguesia e seus representantes, ser solidário neste país é sinônimo de criminoso ou delinquente.

Não vão me calar, pois continuarei sendo solidário a todos e todas, vítimas de qualquer ato de injustiça ou ausência de políticas públicas, cometido a quem quer que seja em qualquer parte do mundo.



Resistir e reagir é preciso!!!



Aldo Santos:

Considerações sobre o fim da greve dos Professores.

No dia 05 de março de 2010, cerca de 10 mil professores aprovaram greve por tempo indeterminado, que teve início no dia Internacional das Mulheres, diante da insensibilidade de um governo que por vários anos tratou a categoria com descaso, humilhação e desvalorização profissional.

Com o fim da greve dos professores, muitas indagações continuam sem resposta junto à categoria do Estado de São Paulo.

Num primeiro momento o enfoque da greve foi entorno da disputa eleitoral, onde várias entrevistas, não desmentidas apontavam para a necessidade de derrotar o projeto tucano, com o slogan PSDB nunca mais. Até aí, os professores assimilaram e contextualizaram a greve, dado o início do período eleitoral em curso.
Em nome da unidade, o movimento cresceu, entrou em choque com a polícia militar no Palácio dos Bandeirantes, paralisaram o trânsito e o centro financeiro na avenida Paulista e fizeram o bota fora de José Serra.

Nessa altura do ‘campeonato’ já havia profunda desconfiança sobre o uso político da greve, particularmente pelo PT em favor de Dilma, enquanto as demais agremiações partidárias se limitavam a criticar e correlacionar o projeto do governo federal (PDE de Lula e Haddad, com a política de mérito desenvolvida pelo governo Tucano do Estado de São Paulo).

Coincidentemente, após o bota fora de Serra, a direção também preparou o funeral da própria greve, enterrando às esperanças do magistério Paulista.Durante o comando de greve, em várias escolas, os professores já advertiam sobre a última greve de 2008, cujo desfeche não seria diferente desta.

Os comandos de convencimentos tiveram papel fundamental nesse processo, que a exemplo do mito de Sísifo, diariamente rolávamos a pedra até o topo do monte e no outro dia começávamos tudo novamente. Foi assim durante o mês inteiro.

Que a articulação sindical tivesse esse comportamento político/eleitoreiro, nada a estranhar, pois seu projeto no máximo se limita a disputa eleitoral, até porque os seus candidatos ao Governo, Senado, Deputados Federais e Estaduais, sempre estavam presentes e inflamados nas respectivas assembleias.

Até aí “nada de anormal” se fossem transparente com os educadores do Estado. O que causou desconforto e indignação foi os ditos setores de esquerda fazerem coro com a articulação sobre a tática e estratégia da greve, culminando com a defesa do fim da mesma em comum acordo com a articulação sindical.

É evidente que desconstruíram a greve, principalmente, após o bota fora de Serra. Esse comportamento depõe contra esses setores da esquerda, que aparentemente estariam a serviço da articulação, da burocracia ou do aparelho sindical.

Mais uma vez Leon Trotsky tem razão sobre o papel da direção reformista, burocrática e aparelhista diante do processo de enfrentamento da classe trabalhadora.

Nesse sentido propomos aos membros da TLS e outros que se agrupam nos movimentos dos professores para que façamos um profundo balanço do papel da oposição, particularmente, da Oposição Alternativa, para que de fato se transforme numa alternativa de oposição sem rendição ao campo majoritário do sindicato.

As Lições da greve apontam para a necessidade de se repensar o projeto sindical dos professores, liderados pela frente diretiva hoje estabelecida, que se apresenta dividida no varejo, porém, de mãos dadas no atacado.

A nossa greve expressou a mais genuína manifestação da luta de classe, que ao longo da história da humanidade tem enfrentado os opressores de sempre, apesar de direções que sempre capitulam a direita, e parte, pela esquerda.

Decretaram o fim a greve, mas a nossa luta vai continuar hoje e sempre até que consigamos destruir essa forma de governo, as fragilidades e debilidades diretivas para que juntos construamos uma nova ordem econômica e política que é o Socialismo científico.

Lutar sempre é preciso!!!

Aldo Santos:

sexta-feira, 16 de abril de 2010

CONFERÊNCIA EM SP QUE RATIFICOU A CANDIDATURA DE PLINIO

segunda-feira, 12 de abril de 2010

lll Conferência Nacional do Psol aprova Plínio Presidente*.

Aproximadamente duzentos militantes debateram e aprovaram o plano de ação para embasar e enfrentar o debate eleitoral que se aproxima. Concomitantemente, os Delegados a 3º Conferência Nacional do Psol aprovaram por unanimidade o nome do Companheiro Plinio de Arruda Sampaio, como candidato a presidência da República.

Foi determinante a ousadia das correntes políticas , APS, ENLACE, TLS, CSOL E INDEPENDENTES DO RIO DE JANEIRO, na condução desse processo , tendo em vista os questionamentos apresentados pelos setores que até então apoiavam o nome de um outro candidato.

O Próprio Plinio de Arruda Sampaio enalteceu o papel das citadas correntes, homenageando-as. A batalha interna foi vencida, resta agora unificar o partido, à esquerda e conseqüente disputarmos corações e mentes no atual processo Político eleitoral que já começa a pautar a agenda do País.

Agora, os Estados deverão rapidamente articular e concluir o processo interno com a indicação dos candidatos ao Governo, ao Senado, bem como as chapas de deputados Estaduais e Federais.

Foi também aprovado a política de alianças, com o PSTU, PCB, movimentos organizados e lutadores sociais do Brasil inteiro.

Após a defesa e a aprovação da candidatura Plinio, o mesmo fez uso da palavra e com Maestria discorreu sobre o papel dos revolucionários , as tarefas que virão e localizou o sujeito histórico revolucionário numa perspectiva de classe, a partir das elaborações de Karl Marx. Fez alusão ao governo democrático-popular, rumo ao governo dos trabalhadores.

Contextualizou e localizou o sujeito histórico na tragédia ocorrida no Rio de Janeiro, solicitando aos presentes um minuto de silêncio em memória das vítimas que sofreram e morreram no Rio e no Brasil inteiro.

Finalmente, disse que vai expressar o que o partido deliberar e nessa campanha devemos atuar com a “mente aberta e o coração inflamado”.



Ousar lutar , ousar vencer!!!



Aldo Santos*

Algumas reflexões sobre a nossa greve!!!

Há todo um velho mundo ainda por destruir
e todo um novo mundo a construir.
Mas nós conseguiremos, jovens amigos, não é verdade?

(Rosa Luxemburgo)


 
É preciso auto-disciplina interior, maturidade intelectual,
seriedade moral, senso de dignidade e de responsabilidade,
todo um renascimento interior do proletário.
Com homens preguiçosos, levianos, egoístas,
irrefletidos e indiferentes não se pode realizar o socialismo.

(Rosa Luxemburgo)


 
"Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem".

(Rosa Luxemburgo)



“É melhor atirar-se

Em luta,

Em busca de dias melhores,

do que permanecer estático

como os pobres de espírito,

que não lutaram,

mas também não venceram”.

(Bob Marley)

terça-feira, 6 de abril de 2010

CONTINUAR NA GREVE*.

Apesar do feriado prolongado da semana santa , esta semana foi marcada por inúmeros fatos abaixo-relatados.

Na segunda feira (29 de março de 2010), fizemos o comando de greve onde algumas escolas sensibilizadas entraram em movimento, enquanto em outras, vários professores quebraram o dia, para evitar possíveis problemas legais no pós greve .

Na terça feira, Tentamos protocolizar nossa pauta de reivindicação junto ao governador José Serra, por ocasião da inauguração do Rodoanel. Em um ônibus com professores de Santo André e SBC, seguido por vários carros, tentamos pelo Represa, no jardim Canaã, não sendo possível diante do aparato policial. Retornamos a Anchieta e a barreira policial era intransponível, numa correlação de força visivelmente desfavorável aos professores.

Por decisão política do comando, o ônibus parou por uns 15 minutos na via Anchieta, onde descemos e fizemos uma rápida manifestação, registrado por para parte da imprensa presente no local .
Após o Almoço, fizemos uma reunião do comando de greve e aprovamos um itinerário para a parte da tarde e noite.

Na quarta feira pela manha, participamos do Conselho Estadual de Representantes em São Paulo, onde o tom era de acusações entre membros da diretoria e do MTS, sobre as declarações na imprensa escrita (folha de São Paulo).

Na parte da tarde,mesmo com a proibição do uso do caminhão de som, a aglomeração dos professores na avenida paulista foi mais uma vez determinante para a mobilidade, visibilidade e fortalecimento da greve em curso.

Com a falta do som, os manifestantes ocuparam as duas vias da paulista e seguiram em passeata até a praça da república onde finalmente foi realizada a assembleia do magistério estadual.

Na passeata e na assembléia, participaram aproximadamente 40 mil educadores que enfrentaram a polícia, expulsaram o carro da rede globo, desafiaram a ordem burguesa e fomos recepcionados com papel picado lançados dos prédios por apoiadores na Avenida Paulista e na consolação.

Mesmo com a defesa do fim da greve no carro de son, por unanimidade foi aprovado a continuidade do movimento. Essa greve assim como as demais é difícil, todavia, o diálogo no recinto escolar é mais receptivo do que a greve de 2008 e as demais.

Mesmo com o “ensaio do fim da greve”, como o encurtamento do calendário e posicionamentos de lideranças que fazem balanço negativo da greve, ou só aparecem nos dias de aglomeração, essa greve está forte e vai ficar ainda mais, depois da publicação da relação dos professores, diretores e supervisores aprovados e conseqüentemente dos reprovados pela prova de mérito publicado pelo governo do Estado.

Mais uma vez a direção tem um papel fundamental neste e em outros processos de luta, pois muitas vezes o dirigente expressa o seu cansaço e fadiga,como se fosse da grande maioria dos grevistas.
Alguns dirigentes eleitos que estão trabalhando, devem ser afastados da direção urgentemente pelo comando de greve.

Os demais dirigentes que fazem corpo mole, se ausentando ou só aparecendo nos dias de assembleia regional e ou estadual devem ser também avaliados. É claro que o balanço deve ser feito após o fim da greve, porém, todo comportamento que influencia negativamente na condução da mesma deve ser imediatamente avaliado, para evitar o péssimo exemplo a categoria em luta .

Muitos confundem a defesa do aparelho, com a defesa da luta revolucionaria do nosso povo.Cuidado com os “revolucionários” de gabinete, pois sua radicalidade só se expressa na luta pelos cargos que ocupam.Isso é desvio ideológico e traição de classe.

Vamos completar um mês em greve e diante de uma nova conjuntura política, a diretoria deve reiterar sua pauta de reivindicação imediatamente junto ao atual governo, buscarmos um canal de diálogo, manter ofensivamente a greve, usando o método de persuasão prá valer.

Também se faz necessário a organização do fundo de greve com apoio das demais categorias e entidades solidárias. Ao mesmo tempo, devemos ampliar nosso diálogo com o corpo discente e a comunidade, sobre os motivos da nossa greve, buscando a necessária solidariedade e aliança para com os mesmos.

Na próxima assembleia devemos instituir novos métodos, como o acampamento, ocupações, para arrancarmos uma agenda de negociação.

Nesse momento é fundamental estabelecermos um canal de diálogo com os demais movimentos, como o MST para viabilizarmos atos regionais, nas rodovias e nos embates de classe, comum a todos e todas.

Nesse momento não basta constatarmos que a greve continua. É fundamental continuarmos na greve e na luta.

“É melhor atirar-se
Em luta,
Em busca de dias melhores,
do que permanecer estático
como os pobres de espírito,
que não lutaram,
mas também não venceram”.
(Bob Marley)


Lutar sempre é preciso!!!

*Aldo Santos - 02/04/2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

TROPA DE CHOQUE MASSACRA PROFESSORES