segunda-feira, 28 de junho de 2010

A CANDIDATURA DO COMPANHEIRO ALDO SANTOS AO SENADO É UMA RESPOSTA A JUSTIÇA BURGUESA.

PELO FORTALECIMENTO DA CONSTRUÇÃO PARTIDÁRIA E A DEFESA DO PSOL DE LUTA, PELA BASE, COMPROMETIDO COM A CLASSE TRABALHADORA E SUAS PROPOSTAS IMEDIATAS E HISTÓRICAS


Diante do cenário político, entre os que querem transformar a política num espaço de torcidas futebolíticas para continuar enganando os trabalhadores e o nosso partido que apresenta um programa de transformações calcado na defesa dos interesses dos trabalhadores rumo ao socialismo com Plínio Presidente e Paulo Búffalo Governador. O diretório municipal do PSOL de São Bernardo do Campo, diante do cenário atual, considera a necessidade da aprovação imediata dos Candidatos ao Senado.

Reiteramos que nessa conjuntura o partido deve desde já garantir a Candidatura do companheiro ALDO SANTOS para Senador, tendo em vista se tratar de um companheiro que facilita o diálogo dos lutadores socialistas com os movimentos sociais e ao mesmo dá uma demonstração de que o PSOL não aceita a criminalização dos movimentos dos trabalhadores: sem teto, sem terra, sindical e estudantil. Nesse sentido a candidatura do Companheiro ALDO é uma resposta a justiça burguesa, que condenou o companheiro a perda dos direitos políticos e ao pagamento de uma multa impagável.

Para contribuir com o partido apresentamos ao diretório estadual os seguintes pré-candidatos candidatos proporcionais Regionais ABCDRRM:

CANDIDATOS A DEPUTADO FEDERAL: Professora Lourdes, Professor Alberto Ticianelli, Alexandre e Raimundo Fé.

CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL – Professor Paulo Neves.





EXECUTIVA DO DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PSOL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

26 DE JUNHO DE 2010

Wanda

Presidente

81560929

Diretóriodo Psol de SBC, reitera candidatura de Aldo Santos ao Senado

PELO FORTALECIMENTO DA CONSTRUÇÃO PARTIDÁRIA E A DEFESA DO PSOL DE LUTA, PELA BASE, COMPROMETIDO COM A CLASSE TRABALHADORA E SUAS PROPOSTAS IMEDIATAS E HISTÓRICAS

Diante do cenário político, entre os que querem transformar a política num espaço de torcidas futebolíticas para continuar enganando os trabalhadores e o nosso partido que apresenta um programa de transformações calcado na defesa dos interesses dos trabalhadores rumo ao socialismo com Plínio Presidente e Paulo Búffalo Governador. O diretório municipal do PSOL de São Bernardo do Campo, diante do cenário atual, considera a necessidade da aprovação imediata dos Candidatos ao Senado.

Reiteramos que nessa conjuntura o partido deve desde já garantir a Candidatura do companheiro ALDO SANTOS para Senador, tendo em vista se tratar de um companheiro que facilita o diálogo dos lutadores socialistas com os movimentos sociais e ao mesmo dá uma demonstração de que o PSOL não aceita a criminalização dos movimentos dos trabalhadores: sem teto, sem terra, sindical e estudantil. Nesse sentido a candidatura do Companheiro ALDO é uma resposta a justiça burguesa, que condenou o companheiro a perda dos direitos políticos e ao pagamento de uma multa impagável.

Para contribuir com o partido apresentamos ao diretório estadual os seguintes pré-candidatos candidatos proporcionais Regionais ABCDRRM:

CANDIDATOS A DEPUTADO FEDERAL: Professora Lourdes, Professor Alberto Ticianelli, Alexandre e Raimundo Fé.

CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL – Professor Paulo Neves.





EXECUTIVA DO DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PSOL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

26 DE JUNHO DE 2010

Wanda

Presidente

81560929





terça-feira, 22 de junho de 2010

Professores: Aldo Santos, Verinha, Conceição, Diógenes, Nayara, Cido, Angélica, Aldo Junior, Cida Baltazar, Felipe, Marcos e Cledinéia,Denunciaram dia 08/062010 na diretoria de Ensino a piora na merenda escolar no Municipio

Merenda escolar será investigada em S.Bernardo

Deborah Moreira

Do Diário do Grande ABC

25 comentário(s)

A Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de São Bernardo abriu inquérito ontem para apurar a qualidade na merenda escolar da rede estadual no município. Na quarta-feira, o Diário publicou reportagem com denúncias de professores e de entidade estudantil que relataram queda na qualidade dos alimentos servidos nas escolas estaduais de São Bernardo.

Segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) do município, é exagerada a quantidade de comida enlatada na refeição. Por conta disso, alguns professores relataram ao sindicato que vinham tendo problemas de saúde. Na EE Prof.ª Maria Osório Teixeira, uma professora disse ter sofrido reação alérgica por causa da merenda. Já na EE Celio Luiz Negrini foi registrada queixa por causa do armazenamento dos alimentos. O tema foi levado a uma reunião entre sindicato e representantes da Diretoria de Ensino da cidade, no dia 8.

O MP (Ministério Público) visitou uma das escolas citadas na matéria, EE Prof.ª Pedra de Carvalho, Jardim Vera Cruz, para constatar situação. Agora, dois pontos serão apurados: se os alimentos enlatados estão sendo oferecidos com a frequência apropriada, sem prejuízos à saúde, e o porquê da adoção desse tipo de alimento.

A Secretaria de Estado da Educação afirma que o cardápio é adequado nutricionalmente, "... com 70% de produtos in natura (hortaliças, frutas, carnes frescas e ovos) e semi-elaborados (arroz, feijão, macarrão, entre outros)." Já a opção por alimentos industrializados, a secretaria explica que foi a solução encontrada para a questão operacional de transporte, armazenamento e durabilidade dos produtos.

"Estamos levantando dados para apresentar pauta de reivindicações junto à Diretoria de Ensino da cidade", declarou Felipe Moreira, presidente da Umes (União Municipal dos Estudantes Secundaristas) em São Bernardo. Segundo o dirigente estudantil, os alunos não gostam do cheiro dos alimentos em conserva e da apresentação dos produtos, como o feijão enlatado.

Nutricionistas ouvidos alertaram para o excesso de sódio e conservantes contidos nos alimentos industrializados.



‘VALE-COXINHA''

Segundo o Governo do Estado, a merenda é destinada somente aos alunos. Portanto, questiona as denúncias dos professores. "Apesar de o Estado não permitir que professor coma a merenda, alguns acabam se alimentando na escola, com a permissão da direção da mesma. Já que não dá para pagar uma refeição digna com o vale-coxinha de R$ 4", declarou Bruno Assis de Oliveira, coordenador do sindicato da região, que também pretende preparar um dossiê com as denúncias e entregá-las ao MP.



EE Ayrton Senna tem denúncias sendo apuradas

O MP (Ministério Público) também abriu inquérito para apurar denúncias sobre irregularidades na EE Ayrton Senna da Silva, no bairro Terra Nova, São Bernardo, publicadas no Diário, em 25 de maio. Segundo relatos, estudantes estariam entrando com bebidas alcoólicas e drogas e até uma menor teria sofrido tentativa de estupro dentro da escola. A falta de limpeza também foi constatada. O MP visitou o local e solicitou mais funcionários.



VIDROS QUEBRADOS

O MP também visitou, sexta-feira, a EE Profº Pedra de Carvalho e constatou quatro salas com vidros quebrados, três delas interditadas. Segundo a Secretaria de Educação, a troca está sendo providenciada. Entre 2009 e 2010, foram gastos R$ 70 milhões para reformas e adequações dos prédios escolares do Grande ABC. (Deborah Moreira)





Comentários

CADÊ A VIGILÂNCIA SANITÁRIA, PARA IR ATÉ ESTAS ECCOLAS ESTADUAIS?

22/06/2010 às 22:06

Na Escola Maria Regina Demarcho Fanani, a merenda escolar servida, também é enlatada e os alunos reclamam da qualidade, não adianta uma determinada mãe de um aluno, depois responder este comentário dizendo que está tudo uma maravilha que não é verdade, talvez seu filho leva dinheiro e compra alimento na cantina.

marcinha

22/06/2010 19:38

Trabalho em uma escola estadual na região do grande alvarenga quem fornece a merenda é o estado não o municipio, acho que tudo depende do amor de quenm prepara o alimento servido, enlatados são mas vamos fazer o que,temos frutas,saladas, bolachas,bolinhos e mas algumas coisas criticar tudo é facil principalmente o sin

Lingua de trapo...continuando

22/06/2010 às 16:11

Se o município aderir ao PNDE, deve ter profissional nutricionista contrado para acompanhar a merenda escolar

Lingua de Trapo

22/06/2010 16:06

Só uma informação, não há nada de errado em a escola ser do estado e o município ser o responsável pela compra da merenda, isso depende do modelo que foi adotado, se o município aderiu ao PNDAE, não sei se é o caso de SBC, mas pelo jeito é sim, há também o modelo terceirizado que não é muito adotado por ser mais caro

Street

22/06/2010 às 16:00

O turma de morto de fome.....tão querendo o que? Picanha?

Mauro

22/06/2010 15:45

Não posso falar nada a respeito da merenda na rede estadual, mas nas escolas municipais de SBC o que servem é um lanchinho muito pobre que não sustenta nem as crianças da educação infantil que comem pouco, enquanto isso tem gente que prefere sustentar 2 cães a comprar um livro p/ aprender a escrever melhor.

Fulvio

22/06/2010 às 15:29

As escolas do Estado de SP são uma porcaria e o governo do estado JOSE SERRA fica fazendo propaganda enganosa na televisão pra enganar quem é trouxa.....as escolas estaduais da região do ABC estão em ruinas tudo velho e antigo.....esse é o governo de SP trabalhando por vc.

ABC PAULISTA

22/06/2010 15:27

Deve-se averiguar o por que a escola é estadual e a merenda é municipal, por que pelo que conheço de legislação a merenda uniforme manutenção e custos em geral de uma escola estadual é responsabilidade do estado e não do municipio......Grato

Ronaldo

22/06/2010 às 15:06

Investiga mesmo! ae vão "ver" que grande parte da merenda é desviada pelos funcionários, que são preparados de forma inadequada, mesmo sendo enlatados!.. e para os professores estarem comendo não é tão ruim!

Dona Doida

22/06/2010 14:36

Precisou alguém passar mal com a merenda para a MP ir no Pedra de Carvalho ver em que condições está a escola. A escola tem ótimos professores, mas as condições de trabalho deles são horriveis. Culpa do ECA, da continuação progressiva, do governador, ... hora de mudar um monte de coisas, só o gov. de SP não enxerga.

Joziel

22/06/2010 às 13:32

@JIJI, cachorro não come porque não é pra eles, é para as pessoas da escola. Se cachorro comesse, o Estado poderia ser processado pela Sociedade Protetora dos Animais. @Valdão, acho que você deveria frequentar essas escolas, não para comer a merenda, mas para aprender nossa língua.

Cidadão consiente

22/06/2010 12:21

CADÊ O RESPEITO E A CONSIDERAÇÃO COM O NOSSO QUERIDO GOVERNADOR??? A CADA DIA AS PESSOAS O CRITICAM MAIS.. A MERENDA DA ESCOLA DO MEU FILHO É MELHOR QUE A MINHA COMIDA... GOSTARIA QUE TODOS OS QUE POSTARAM COMENTÁRIOS REPENSASSEM A RESPEITO DE NOSSO GOVERNADOR. COMIGO É ASSIM - MEXEU COM O SERRA, MEXEU COMIGO...

Valdão

22/06/2010 às 12:16

Me disculpe eleutério mas não com cordo com você.À muinto tempo que a educação no estado está sulcateada mais fazendo uma comparação o meu cachorro é forte porque eu alimento ele bem não poço cupálo se eu não faço certo. Pense bem nisso.

Eleutério

22/06/2010 11:31

Eu acho que se alguns professores não conseguem digerir a comida que, a princípio deveria ser consumida PELOS ALUNOS, o problema não está na comida, mas sim nesses "profissionais" de ensino que está cada dia pior.

Valeria de Souza

22/06/2010 às 11:15

Acho que deveriam invesigar um pouco mais as escolar em São Bernardo do Campo, pois a droga e a violencia estão imperando em todas da rede estadual...ex E E Dr José Fornari

Valdão

22/06/2010 11:12

Acho um abi surdo o que esse governo do serra faiz com os alunos e com a educação em são paulo. Nem pro meu cachorro Neru, meu pitibul com rotivailler eu dô comida enlatada.É tudo na base de ração de primera e vitamina. E olha que o bicho come serca de 2 quilo de carne por dia. É purisso que eu voto no pt sempre.

guia

22/06/2010 às 11:10

epocas anteriores tinha a guarda municipal nas escolas 24:00 horas e não havia tanta violecia ,chega dos professores, alunos, diretores colocar em risco a propria vida ,esta na hora dos gov. mun. est..fed. não ficarem somente no bla,bla,bla,e de fazer puliticagem em cima do que tem solução estamos de olho.

estrela de davi

22/06/2010 10:59

quero comentar que estou horrorizada com tanta violencias nas escolas, epocas anteriores havia a guarda civil nas escolas 24:oo horas tenho certeza que muitas coisa iria mudar pelo menos iria cair o indice de tanta violencia cade os gov. mun. Est. Fed. chega de politicagem vamos tomar atitude, estamos de olho bem abert

UMA VERGONHA ISSO

22/06/2010 às 10:55

Enquanto essa cambada não governar com responsabilidade e deixa a rivalidade política entre partidos acima de td vamos continuar lendo barbaries como esta. Vai ver se esse povo come comida enlatada? Pq ñ se investe decentemente no setor da educação? É vergonhoso esse vale coxinha, ow categoria desvalorizada heim

JIJI

22/06/2010 10:52

Nem cachorro come a merenda escolar das escolas Estaduais.E o cheiro então!!!O senhor governador deveria experimentar pelo menos aquele feijão enlatado, isso para não dizer o peixe enlatado que parece lesma cozida.

estrela guia

22/06/2010 às 10:47

Meu DEUS cada vez pior, pra que tantas faculdades de nutrição, se cada vez mais estamos presenciando uma refeição de pessima qualidade e não e só em SBC não, pelo que eu estou entendendo os proficionais estão preocupados somente com o canudo e não com a saude, ou melhor será que aprederam o que e refeição sadia,

Marcia

22/06/2010 10:37

o Ministério Publico precisa visitar todas as escolas ESTADUAIS e não apenas uma escola, se fosse apenas pelos enlatados.......tem escola que a comida tem gosto de queimado. Este é o Governo de São Paulo que tem escola que dá medo de entrar, o ensino é péssimo e o resto nem se fala.

Silva

22/06/2010 às 9:38

Juro por Deus se Ler só a entrada da matéria dá uma ideia que é o Município o culpado por este desrespeito, Depois lendo a matéria é que vemos que os Responsáveis ou o Responsável é o Estado ou o Governo do Estado pois se trata de Escolas Estaduais, Vamos ver o que vai acontecer.

André

22/06/2010 9:18

Parabéns Luis Marinho! Parabés Frank Aguiar ! Parabéns povo nordestino de SBC !!!!!

Controle de qualidade

22/06/2010 às 8:40

Merenda escolar é caso de polícia há muito tempo, mas ninguém tem conseguido resolver nesse emaranhado de empresas terceirizadas , cardápios inadequados e políticas públicas suspeitas. E a gente pagando impostos para garantir bons serviços,né? Isso é estelionato!!!!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

CAI QUALIDADE DA MERENDA OFERECIDA EM SÃO BERNARDO.

quarta-feira, 16 de junho de 2010 7:16

Tatiane Conceição

Do Diário do Grande ABC

21 comentário(s)

Representantes de professores e estudantes têm recebido denúncias sobre queda na qualidade da merenda servida nas escolas estaduais de São Bernardo.

O assunto foi um dos temas de debate entre o sindicato e representantes da Diretoria de Ensino da cidade, realizado no dia 8. A Secretaria Estadual confirmou a realização da reunião, mas informou que não reconhece as reivindicações nem irá comentar o conteúdo do encontro.

Segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), é exagerada a quantidade de comida enlatada na refeição.

"O sabor em algumas escolas, por conta do manuseio, é horrível. Há muitos conservantes, e estamos preocupados de que isso possa causar algum problema de saúde nos alunos", afirmou Aldo Santos, integrante da executiva da subsede de São Bernardo da Apeoesp.

Na EE Prof.ª Maria Osório Teixeira, uma professora denunciou ao sindicato ter sofrido reação alérgica por causa da merenda; a EE Celio Luiz Negrini registrou outra queixa relativa ao armazenamento dos alimentos.

O presidente da Umes (União Municipal dos Estudantes Secundaristas), Felipe Borges Debossan Moreira, também relatou ter recebido "dezenas" de reclamações de estudantes. "Um deles disse: ‘Se jogar a almôndega no teto ela gruda''", exemplificou.

Segundo Moreira, os alunos não gostam do cheiro dos alimentos em conserva e da apresentação dos produtos como, por exemplo, o feijão enlatado. A Umes está levantando dados para apresentar pauta de reivindicações junto à Diretoria de Ensino da cidade.

As duas entidades concordam que os problemas começaram há cerca de um mês e meio, depois que a Prefeitura de São Bernardo mudou o gerenciamento da merenda das escolas, deixando a cargo do governo estadual o envio de recursos de forma descentralizada.

O Diário noticiou em abril que a Justiça de São Bernardo recebeu uma ação popular que denuncia supostas irregularidades no contrato de fornecimento de merenda assinado pela administração municipal.

A Prefeitura não retornou as ligações do Diário até o fechamento desta edição.



NUTRIÇÃO

A nutricionista Alessandra Paula Nunes, do Centro Universitário São Camilo, afirmou que o uso de produtos industrializados deve ser evitado na merenda infantil, por causa do alto índice de conservantes e da quantidade de sódio presentes nestes produtos.

"O uso de enlatados na merenda vai totalmente contra o que o Ministério da Saúde entende como boa qualidade alimentar das crianças", afirma.

O governo federal editou cartilha chamada 12 passos para uma alimentação saudável em crianças e adolescentes. O documento ensina: deve ser consumida alimentação pobre em sal, incluindo o sódio proveniente do pão e de alimentos processados.

A nutricionista lembra que o sal presente em um produto com conservante não é o mesmo contido no tempero caseiro de um arroz, por exemplo. Isso porque o alimento enlatado possui alto índice de sódio em sua composição, pois ele é um conservante do produto.

A especialista alerta ainda que vegetais não "compensam" o uso de produtos processados. "Não interessa que eu esteja consumindo mais frutas e verduras, isso não ameniza o problema da alta ingestão de produto industrializado."



Problemas nas escolas vão de violência a falta de infra-estrutura

A Apeoesp apresentou para a secretaria de Estado da Educação uma pauta listando, além da merenda, outros problemas detectados nas unidades de ensino de São Bernardo. Para a entidade, as irregularidades da EE Ayrton Senna da Silva, no bairro Terra Nova - que está sendo acompanhado pelo Ministério Público após reportagem do Diário -, são apenas o exemplo mais completo das dificuldades da rede no município.

A EE Professora Pedra de Carvalho, no Jardim Vera Cruz, evidencia um caso em que a estrutura pode influenciar no aprendizado. "A maioria das salas estão sem vidros nas janelas. Quando faz frio, não há como o professor trabalhar ou os alunos assentirem aulas", afirmou Aldo Santos, da Apeoesp.

O sindicato informou que a Pasta se comprometeu a investir cerca de R$ 200 mil em obras para recuperar a unidade. Não há prazo para o início das intervenções. Para começar, a reforma depende da realização de vistoria técnica no prédio.

A violência física e moral também está presente no cotidiano das instituições de São Bernardo. Para a Apeoesp, parte do problema é causado pelo descontrole administrativo das escolas, devido à falta de funcionários.

"A imagem do professor está em processo de desconstrução. Esse é um quadro grave e são inúmeras as unidades de ensino que apresentam problemas", destacou o representante do sindicato. (André Vieira)





Comentários

ABSURDO !!! QUE TEM GENTE SEM NOÇÃO!!!!!

17/06/2010 às 7:43

Ao BAFANA BAFANA . Quando se paga 6(seis) meses do rendimento anual em impostos o mínimo a se esperar seria picanha todos os dias . Agora se seu prazer é comer lavagem vá para o chiqueiro que é seu lugar !!!!!!

Xys

16/06/2010 23:19

Sugiro, para os que se doeram com o tucaninho, entender como funciona, qual é a esfera responsável pela merenda escolar, além de ler o parágrafo 8.

RICARDO

16/06/2010 às 23:13

Onde o PT governa é isso aí. Em SBC as escolas são municipalizadas, quem cuida disso é a prefeitura.O Goversno repassa o recurso e a Prefeitura gerencia.Em Mauá também está tudo um verdadeiro caos. Este é o PT

Sonia

16/06/2010 22:11

Pegaram para falar da comida , os pais querem tudo de melhor para seus filhos, então verifiquem se nas Escolas onde estudam continuam as normas para prevenção da gripe Suina, porque pelo o que vejo já não existem mais o cuidado, já deixaram de lado.Nem bebedouro para alunos possui isso em uma escola de três períodos.

Sobrevivente do Araguaia

16/06/2010 às 21:00

O Marinho está manchando a imagem do PT, a administração dele não condiz com as conquistar que o partido obteve em prol do povo brasileiro. Sem contar que da vergonha dizer por ai que o vice prefeito da minha cidade é conhecido como "Cãozinho dos Teclados"

Desconsolada de novo

16/06/2010 17:25

A todos aqueles que se doeram pelo Sr. Marinho que vai pegar o banquinho e sair de mansinho peço (se souberem) contar até 8 na reportagem e ler o parágrafo tentando dentro de suas possibilidades fazer uma boa interpretação de texto.

ANTONIO SANDALO BELARMINO DA SILVA

16/06/2010 às 16:05

NAO É SO A MERENDA QUE ESTA MAL EM SBC TRANSPORTE COLETIVO.SEGURANÇA.ILUMINAÇAO PUBLICA RUAS SEM ASFALTO MAIS TUDO BEM A PROXIMA COPA E OLIMPIADAS SERÃO NO BRASIL E PAREÇE QUE ISTO E MAIS IMPORTANTE P/ OS GONVERNANTES EO POVO QUE PAGA OS IMPOSTOS SOFRE C/ DESCASO. ESSE EO MEU BRASIL!!!!!!!!!!!!!!!

Bafana bafana

16/06/2010 15:17

Essas mães tão querendo que os filhos comem o que na escola? Picanha? Ficam metendo o pau na comida da escola e na propria casa ta cheio de salsicha, biscoito, batatinha frita e mais um monte de porcaria, fora a "Velho Barreiro" do papai.

Xys

16/06/2010 às 15:06

Cada comentário medonho, da até mdeo. Falamos de escola estaduais, e com isso, nada se tem a ver o sr Marinho e seus vereadores. E agora tucaninhos, como ficam suas reclamações com vocês mesmos? Sejam cegos, mas seja cegos direito.

agenor - pioneiro VW

16/06/2010 14:21

Senhores Vereadores, V. Exª não vão tomar providencias sobre esses graves problemas? Favor responder.

Gabi

16/06/2010 às 14:10

Trabalho em Escola Estadual de São Bernardo e acho um absurdo servirem comida enlatada, já que sempre soube que comer enlatado faz mal para a saúde.E tem muitas crianças que sempre reclamam de dor de barriga e até vomitam.. Até a salada tem dia que já vem pronta num saco sem nenhuma condição higienica, tem bicho junto.

Henrique João Batista

16/06/2010 13:31

Cada povo tem o governo que merece. A população de São Bernardo merece cada minutinho dos quatro anos da gestão Luiz Marinho. Afinal de contas, foi a população que o elegeu não foi? Agora aguentem!

Ana Paula dos Santos

16/06/2010 às 13:16

A EDUCAÇÃO PEDE SOCORRO: Diferentemente daquilo que é publicado pelas propagandas do ESTADO a educação está uma calamidade. Por exemplo, há escolas (Brazília TOndi) em reforma estruturais com professores e alunos lá dentro, isto é, ao invés de realizar tais reformas no período de férias, submetem essas pessoas a doença

L.G.

16/06/2010 12:20

Pelo amor em Deus em gente, a matéria é escola estadual!!! porem a turma do Dib e do Orlando Morando que faz comentário aqui que jogar a culpa no Marinho? comente!!! más seja justo em seus comentários

Street

16/06/2010 às 10:47

Volta pra Cosmorama Marinho.

Envergonhada

16/06/2010 10:24

Eu como petista fico envergonhada em saber q o "berço" do PT ao inves de melhorar as coisas, mexe no q não precisa e estraga tudo o q funcionava bem... Foi-se o tempo q SBC era modelo de saúde, de educação... q saudade! olha a eleição ai hein gente!! vamos ajudar o nosso municipio a melhorar

Desconsolada SBC

16/06/2010 às 10:02

Alguém pode me dizer o que a Prefeitura de SBC fez além de acabar com os munípices ? Sr. Marinho, pegue seu banquinho e saia de mansinho. Alguém já falou sobre os bairros vizinhos ao centro que estão absolutamente lotados de drogados pelas ruas ? Já tive orgulho desta cidade. Hoje tenho medo e pena.

Ricardo de Souza

16/06/2010 9:56

E para onde vai o dinheiro da merenda será ? No mínimo pro bolso de algum parlamentar, deve fazer orçamentos altos pra alimentação, gasta metade do que pediu no orçamento dai fica essa porcaria de refeição que ninguem consegue comer. Acordaaa Parlamentares, vocês andam doidão fumando maconha todo dia não é possível.

Ralf de Oliveira Silva

16/06/2010 às 9:34

Em SBC todos temos percebido a diminuiçao da qualidade do ensino, a sociedade deve abrir os olhos no proximo pleito e reagir.

Helia

16/06/2010 9:00

Minha filha estuda em uma escola de período integral, ela está levando marmita, porque não consegue comer a comida da escola, ela ficou doente por três semanas consecutivas, já faz mais de um mês que ela leva a comida de casa, e desde então não adoeceu mais, o que levar a concluir que o problema é mesmo a comida.

Mauro

16/06/2010 às 8:35

Não é só nas escolas estaduais, minha filha estuda em escola municipal e todos os dias tem que levar lanche.



quinta-feira, 10 de junho de 2010

Saiba o que é o capitalismo

O capitalismo tem legiões de apologistas.

Atilio A. Boron

Muitos o são de boa fé, produto de sua ignorância e pelo fato de que, como dizia Marx, o sistema é opaco e sua natureza exploradora e predatória não é evidente aos olhos de mulheres e homens. Outros o defendem porque são seus grandes beneficiários e amealham enormes fortunas graças às suas injustiças e iniqüidades. Há ainda outros (‘gurus’ financeiros, ‘opinólogos’ e ‘jornalistas especializados’, acadêmicos ‘pensantes’ e os diversos expoentes desse "pensamento único") que conhecem perfeitamente bem os custos sociais que o sistema impõe em termos de degradação humana e ambiental. Mas esses são muito bem pagos para enganar as pessoas e prosseguem incansavelmente com seu trabalho. Eles sabem muito bem, aprenderam muito bem, que a "batalha de idéias" para a qual nos convocou Fidel é absolutamente estratégica para a preservação do sistema, e não aplacam seus esforços.

Para contra-atacar a proliferação de versões idílicas acerca do capitalismo e sua capacidade de promover o bem-estar geral, examinemos alguns dados obtidos de documentos oficiais do sistema das Nações Unidas. Isso é extremamente didático quando se escuta, ainda mais no contexto da crise atual, que a solução dos problemas do capitalismo se consegue com mais capitalismo; ou que o G-20, o FMI, a Organização Mundial do Comércio e o Banco Mundial, arrependidos de seus erros passados, poderão resolver os problemas que asfixiam a humanidade. Todas essas instituições são incorrigíveis e irreformáveis, e qualquer esperança de mudança não é nada mais que ilusão. Seguem propondo o mesmo, mas com um discurso diferente e uma estratégia de "relações públicas" desenhada para ocultar suas verdadeiras intenções. Quem tiver duvidas, olhe o que estão propondo para "solucionar" a crise na Grécia: as mesmas receitas que aplicaram e continuam aplicando na América Latina e na África desde os anos 80!

A seguir, alguns dados (com suas respectivas fontes) recentemente sistematizados pelo CROP, o Programa Internacional de Estudos Comparativos sobre a Pobreza, radicado na Universidade de Bergen, Noruega. O CROP está fazendo um grande esforço para, desde uma perspectiva crítica, combater o discurso oficial sobre a pobreza, elaborado há mais de 30 anos pelo Banco Mundial e reproduzido incansavelmente pelos grandes meios de comunicação, autoridades governamentais, acadêmicos e "especialistas" vários.

População mundial: 6.800 bilhões, dos quais...

1,020 bilhão são desnutridos crônicos (FAO, 2009)

2 bilhões não possuem acesso a medicamentos (http://www.fic.nih.gov/)

884 milhões não têm acesso à água potável (OMS/UNICEF, 2008)

924 milhões estão "sem teto" ou em moradias precárias (UN Habitat, 2003)

1,6 bilhão não têm eletricidade (UN HABITAT, "Urban Energy")

2,5 bilhões não têm sistemas de drenagens ou saneamento (OMS/UNICEF, 2008)

774 milhões de adultos são analfabetos (http://www.uis.unesco.org/)

18 milhões de mortes por ano devido à pobreza, a maioria de crianças menores de 5 anos (OMS).

218 milhões de crianças, entre 5 e 17 anos, trabalham precariamente em condições de escravidão e em tarefas perigosas ou humilhantes, como soldados, prostitutas, serventes, na agricultura, na construção ou indústria têxtil (OIT: A eliminação do trabalho infantil: um objetivo ao nosso alcance, 2006).

Entre 1988 e 2002, os 25% mais pobres da população mundial reduziram sua participação na renda global de 1,16% para 0,92%, enquanto os opulentos 10% mais ricos acrescentaram mais às suas fortunas, passando de dispor de 64,7% para 71,1% da riqueza mundial. O enriquecimento de uns poucos tem como seu reverso o empobrecimento de muitos.

Somente esse 6,4% de aumento da riqueza dos mais ricos seria suficiente para duplicar a renda de 70% da população mundial, salvando inumeráveis vidas e reduzindo as penúrias e sofrimentos dos mais pobres. Entenda-se bem: tal coisa se conseguiria se simplesmente fosse possível redistribuir o enriquecimento adicional produzido entre 1988 e 2002 dos 10% mais ricos. Mas nem sequer algo tão elementar como isso é aceitável para as classes dominantes do capitalismo mundial.

Conclusão: se não se combate a pobreza (que nem se fale de erradicá-la sob o capitalismo) é porque o sistema obedece a uma lógica implacável centrada na obtenção do lucro, o que concentra riqueza e aumenta incessantemente a pobreza e a desigualdade sócio-econômica.

Depois de cinco séculos de existência eis o que o capitalismo tem a oferecer. O que estamos esperando para mudar o sistema? Se a humanidade tem futuro, será claramente socialista. Com o capitalismo, em compensação, não haverá futuro para ninguém. Nem para os ricos e nem para os pobres. A frase de Friedrich Engels e também de Rosa Luxemburgo, "socialismo ou barbárie", é hoje mais atual e vigente do que nunca. Nenhuma sociedade sobrevive quando seu impulso vital reside na busca incessante do lucro e seu motor é a ganância. Mas cedo que tarde provoca a desintegração da vida social, a destruição do meio ambiente, a decadência política e uma crise moral. Ainda temos tempo, mas já não tanto.

Atilio A. Boron é diretor do PLED, Programa Latinoamericano de Educación a Distancia em Ciências Sociais, Buenos Aires, Argentina.

Website: http://www.atilioboron.com/.

Traduzido por Gabriel Brito, jornalista.




Fonte: Correio da Cidadania – http://www.correiocidadania.com.br/

REFLITA SOBRE O CAPITALISMO

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Projeto do Deputado Raul Marcelo apresenta nova releitura histórica**.

O Deputado Estadual do Psol Raul Marcelo apresentou projeto de lei 395/2010, que fará uma devassa nos próprios estaduais e municipais que foram denominações com personalidades cuja vida pregressa tenha violados os direitos humanos.

 
Segundo matéria de autoria de José Maria Tomazela, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, esclarece que: “De acordo com o texto, a denominação dos próprios estaduais terá que ser aprovada obrigatoriamente pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa. Marcelo disse que sua proposta segue a tendência de diversos países de passar a repudiar homenagens a envolvidos em atos de tortura – caso da Lei de Memória Histórica espanhola, que determinou a eliminação de referências a violadores dos direitos humanos em todo o território daquele país.

 
“Mecanismos como este reforçam as diretrizes apontadas no Programa Nacional de Direito Humanos (PNDH-3), editado no final do ano passado.” Marcelo disse que a lei não se aplicará a esculturas ou obras de arte, “desde que não exaltem a memória do homenageado”.

 
Junto com esse projeto, Raul Marcelo apresentou outro que altera o nome da rodovia Presidente Castelo Branco para Rodovia do Oeste. A principal ligação entre a região metropolitana de São Paulo e o oeste paulista foi rebatizada em 1967, por meio de um decreto do ex-governador biônico Abreu Sodré (UDN/Arena), com o nome do primeiro ditador a assumir o governo brasileiro após o golpe militar.

 
“O que pretendemos é que a rodovia seja o primeiro patrimônio estadual a deixar de ostentar homenagem a um notório violador dos direitos humanos e recupere seu nome original.” Ele disse que o Estado de São Paulo foi um dos principais pólos de resistência e militância contra o regime militar, mas conta com inúmeros logradouros e prédios públicos que enaltecem os atos e figuras de militares que violaram os direitos humanos.

 
“Durante seu mandato, Castelo Branco aboliu os partidos políticos e iniciou o regime ditatorial que usou da prática de tortura e assassinatos de cidadãos para neutralizar opositores políticos.”

 
Essa propositura faz um resgate da verdadeira história da Sociedade brasileira, condena os algozes dos empobrecidos do capitalismo, ao mesmo tempo faz uma releitura da história com base em novas pesquisas históricas, sociológicas, filosóficas e antropológica, recuperando a verdadeira história dos índios, negros e operários.

 
Isto posto, joga na lata do lixo as figuras ou falsos ídolos que são estupidamente reverenciados pelos capitalistas em sintonia com a sua história oficial.

 
É preciso rever toda a história e a serviço de quem a mesma se encontrava e ou se encontra, contextualizando-a reescrevendo-a na ótica e perspectiva da maioria, dentro de novos paradigmas aceitáveis e defensáveis.

 
Desde a invasão do Brasil em 1500 até nossos dias atuais, inúmeras figuras abjetas fazem parte dos livros didáticos oficiais, constituindo uma verdadeira afronta aos interesses, cultura e a razoabilidade histórica do ponto de vista da maioria da população.

 
Outra leva que deverá ir para a lata do lixo são os bandeirantes que em nome de “entradas e bandeiras”, conquistas à novas regiões , provocaram matanças, cometeram inúmeras atrocidades contra populações indefesas, provocando verdadeiro genocídios ao longo da história.

 
Uma figura marcante é João Ramalho, que segundo algumas citações históricas e bibliográficas o mesmo foi um exímio traficante de índio e hoje é nome de medalhas, escolas e inúmeros logradouros em São Bernardo do Campo e região do grande ABC. Segundo publicação no Wikipédia, João Ramalho “Com os filhos, estabeleceu postos no litoral para fazer comércio com europeus, vendendo índios prisioneiros para serem escravizados, construindo bergantins, reabastecendo os navios em trânsito e negociando o pau-brasil. Nas excursões pelo interior para capturar índios para serem vendidos como escravos, os filhos de João Ramalho, mamelucos com metade de sangue indígena, comportavam-se com extrema crueldade.(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre, 08/05/2010)

 
Esses personagens constituem-se numa péssima referencia histórica para os mais idosos e para nossa juventude que é educada a partir da ótica e valores da classe dominante .

 
A reportagem acima citada faz referencia a Castelo Branco e outros torturadores que existiram e persistem ao longo da história da classe trabalhadora.

 
Em São Bernardo do Campo, essas referências históricas também existem, a começar pela Avenida 31 de março, Vila Mussolini, Avenida Castelo Branco. Honrarias são distribuídas pela Câmara Municipal de São Bernardo do Campo cunhada com o nome de “ João Ramalho” a personalidades políticas que prestaram relevantes serviços a nossa cidade.Na ocasião apresentei propositura no sentido de suprimir as mesmas pela câmara municipal.

 

 

 
Em Diadema existe uma escola estadual denominada de Filinto Muller ,militar que articulou e colaborou para a ida de Olga Benário a câmara de gás na Alemanha, e outras denominações de conteúdo opressor.

 
Esperamos que esse projeto de fato venha prosperar, para que possamos passar nossa história a limpo.

 
Quando vereador em São Bernardo do Campo, travei inúmeros debates sobre essa mesma releitura histórica numa perspectiva de classe, dando vez e voz a memória histórica de quem de fato construiu com a força do trabalho, os sonhos de uma vida feliz, as mais belas histórias da humanidade, tendo por base a classe trabalhadora brasileira ao longo desses 510 anos. Nesse período histórico, nosso pais foi dilapidado pelos colonizadores, destruído pelos opressores, mas continuamos acreditando que um dia essa terra retornara aos seus originários legítimos donos.

 
Nosso corte de classe retoma a verdadeira história dos nativos brasileiros, que habitam nosso país ha mais de 40 mil anos. Durante essa trajetória, sonhos, esperanças, projetos coletivos foram destruídos, povos foram dizimados, culturas foram desarticuladas, mas a resistência propositiva contra os dominadores e conquistadores é uma marca presente, apesar do genocídio praticado pelos espanhóis, portugueses, e outras nações que pilharam as nossas riquezas, saquearam nosso ouro, roubaram nosso pau-brasil, escravizaram índios e negros e ainda tentam “domesticar” os operários.

 
Num texto apresentado pela cantora Ana Carolina,tem uma citação que serve de lição para todos e todas e esta dentro do contexto do projeto apresentado pelo Deputado Raul Marcelo do Psol: “Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final”.(Composição: Elisa Lucinda)

 
Portanto, mesmo que não possamos mudar ou alterar o ocorreu no passado, podemos reescrevê-lo analisá-lo, recriando e reelaborando novas leituras, perspectivas e possibilidades históricas ao longo da história revolucionária da classe trabalhadora.

 

 

 
A Luta faz a história!!!

**Aldo Santos: Sindicalista,Coordenador da corrente política TLS, Presidente da Associação dos Professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo. Membro do Diretório Nacional do Psol.

 

A OCUPAÇÃO SANTO DIAS E A GEOGRAFIA URBANA

Professora Nayara*
A necessidade fundamental de consumo da sociedade em uma cidade é a moradia. A história nos mostra que no Brasil não houve um planejamento estrutural desenvolvido para a densa malha de cidades, principalmente no estado de São Paulo, para suprir a necessidade de moradia da população atraída pelos processos de urbanização e industrialização.

A dinâmica da “geração de cidades” ou da produção do espaço urbano permitiu uma configuração sócio-espacial com diferentes tipos de moradia, apresentando a contradição de um espaço que foi produzido para o consumo da população de alto poder aquisitivo convivendo com a população de baixa renda, entre eles, trabalhadores sem teto.

Os agentes produtores do espaço urbano desenvolvem a especulação imobiliária favorecendo o surgimento de loteamentos, muitas vezes deslocando a população para áreas cada vez mais distantes dos seus locais de trabalho e carentes em equipamentos urbanos.

A conseqüência desse crescimento das cidades, normalmente sem controle e com dificuldades de planejamento, atende à lógica geral capitalista e da produção do espaço urbano. Resulta em um “cenário” precário, com problemas além da diferença sócio-espacial de moradia, de infra-estrutura, promovendo, com o poder de compra, o beneficiamento de algumas áreas em detrimento de outras.

O poder de compra dos usuários define o padrão e a localização das moradias. Conseqüentemente, aos de menor poder aquisitivo restam escolhas limitadas, sendo estes, de certa forma, obrigados a residir em áreas mais prejudicadas e distantes, com menores investimentos em infra-estrutura (praças, avenidas, arborização, lazer e iluminação dessas áreas), com a ausência desses meios de consumo coletivo, tendo que se deslocar, na maioria das vezes, para trabalhar e consumir esses bens necessários para sua manutenção.

Contraditoriamente, as áreas centrais e aquelas onde habita a população de maior renda são locais melhor infra-estruturados, que possuem investimentos para uso coletivo, tanto do setor privado como público. Essa camada social é a única, de fato, representada pelo poder público, que é entendido como intermediário entre os agentes sociais, mas na maioria das vezes, representa os interesses dos segmentos de maior poder político e econômico.

Os segmentos de maior poder econômico são, naturalmente, os de maior poder político e poder público, no qual se resume em maior poder de compra, de ação, de decisão. A ação do Estado é de extrema importância para a investigação ou compreensão de reprodução territorial da cidade, concomitantemente, do seu processo de produção, na medida em que é parte constituinte da sociedade, interfere diretamente na forma e na função da cidade.

O poder público, especificamente o Estado, caracteriza-se como um elemento produtor do espaço, a partir do momento em que se apresenta como um agente regulador dessa organização espacial da cidade, visto que ele atua em diversos segmentos na construção do espaço urbano.

Nesse sentido, ao produzir o espaço urbano atua como grande industrial ao instalar, por exemplo, uma refinaria de petróleo, como consumidor de espaço e proprietário fundiário no momento em que adquire terras públicas que são reservas fundiárias que o Estado dispõe para utilizar futuramente ou negociar com outros agentes sociais que interferem na dinâmica de produção e, ainda promotor imobiliário quando adota políticas ou programas habitacionais populares contratando órgãos como a Cohab e, se tornando alvo de movimentos sociais urbanos na medida em que determina ou regula dessa forma o uso do solo urbano nas áreas da cidade (Sobre agentes produtores do espaço urbano se debruçam vários autores como Roberto Lobato Corrêa, Henry Lefevre e outros).

As políticas adotadas pelo Estado, favoreceram a atual configuração espacial, cuja produção atende diferencialmente às áreas da cidade e, sendo assim, existem diferentes formas de ocupação, que não estão de acordo com as precariedades de cada uma, mas com os interesses dos segmentos que cada uma delas ocupa ou, normalmente, da classe dominante que, a cada instante, está no poder.

Dessa forma, principalmente, a esfera do poder público municipal estabelece a segmentação social no momento em que, a partir de suas decisões, ações, valores, normas e práticas interferem consideravelmente na configuração das desigualdades sócio-espaciais expressas no espaço urbano, resultando na separação da população de baixa renda de um lado e a elite de outro, inclusive em movimentos de lutas sociais como dos trabalhadores sem teto ao observar que a habitação é um bem cujo acesso é seletivo.

De fato, a principal função das cidades é a residencial e é natural que agentes sociais, como os trabalhadores sem teto, visam, afinal de contas, o direito a habitação, consequentemente, à cidade, pois uma das principais características do espaço urbano é ser o próprio palco e objeto das lutas dos agentes sociais.

A habitação como necessidade fundamental da população, diante dos preços elevados e da especulação imobiliária, expressa de imediato uma exclusão ao direito da camada social de baixa renda.

Nesse sentido, essa exclusão resulta na organização dos trabalhadores em movimentos sociais, reivindicando o seu direito a moradia, promovendo manifestações, com a intenção de denunciar para a sociedade e para as autoridades os problemas habitacionais e de reforma agrária, como a que ocorreu em julho de 2003, em São Bernardo do Campo, entre cerca de 7 mil trabalhadores sem teto na ocupação Santo Dias.

Nesse contexto, fica nítido a pouca ação do poder local na implantação de políticas voltadas para essa camada da população quando constatamos uma ausência de projetos habitacionais, sendo que, devemos citar o que foi noticiado à época, um déficit de 50.000 moradias em São Bernardo.

O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) ocupou um terreno, na época da Volkswagen considerado abandonado há mais de dez anos, expressando a sua luta por moradia.

Nessa ocupação urbana, estavam presentes idosos, crianças, ou seja, as famílias dos trabalhadores responsáveis por esse acampamento caracterizado pela “justiça” como invasão e não como uma luta em busca de um direito legítimo por moradia digna ou simplesmente moradia. Atenta-se que esse movimento social é constituído pela camada da população de baixa renda.

Essas famílias permaneceram durante 18 dias nesse terreno passando por todo tipo de necessidade. Acorrer ao auxílio de crianças e idosos que necessitavam de assistência no tocante à saúde, a uma alimentação adequada, bem como, a melhores condições que o relento do Santo Dias, deveria ser festejado ou enaltecido por todos como uma ação nobre e não omissa por parte de alguém que recebeu mandato para isso. E pasmem, a figura em questão, ao contrário, foi condenada por uma instância de poder por essa postura ética.

Na ocasião, Aldo Santos, vereador por esse município, disponibilizou a Kombi do mandato para o transporte de idosos e crianças do acampamento para residências de parentes e, por esse motivo, foi julgado em primeira instância por suposto uso indevido de carro oficial, sendo a ação julgada improcedente, pois se tratava de um veículo público – Rés Pública - e que foi enviado para socorrer pessoas. Porém, os promotores recorreram em instância superior e condenou-o à suspensão de cinco anos dos direitos políticos e uma multa absurda.

Diante de um cenário da lógica de produção capitalista, de quantidades insuficientes de moradias e injustiças sociais, não é com condenações na justiça que veremos se modificar a realidade posta, que se expressa nos dias atuais ao observarmos nesta e em outras uma reprodução do espaço urbano voltada para construções de moradias de alto padrão em ritmo acelerado sem, contudo atacar de frente a questão social que é justamente a questão da moradia para a população de baixa renda.

Vemos, portanto, o Estado na esfera municipal, estadual e federal voltar suas ações para as camadas mais abastadas – a exemplo da canalização do córrego Saracantã duplicando a Avenida Pery Ronchet ao passo que a justiça com ações como essa, condenando um comportamento ético se encaminha para sufocar os movimentos sociais e suas lideranças mantendo este problema social sem solução.

É de se pensar a exemplo do que vimos durante o período da ditadura militar uma maior resistência dos atores e neles inseridos os lutadores em prol do direito a moradia na cidade, assim como vemos no campo mesmo com o assassinato por parte de poderosos de Chico Mendes e Dorothy Stang a luta não cessou.



*Nayara Navarro, Mestre em Geografia Urbana pela Universidade Federal de Uberlândia.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Solidariedade ao Companheiro Aldo Santos