quarta-feira, 1 de junho de 2011

O Partido não pode errar no próximo período eleitoral!?

O Jornal Polítika do ABC em sua edição n° 175 de maio de 2011, publicou uma importante matéria e ao mesmo tempo uma razoável crítica sobre o pensamento eleitoral do Psol na eleição passada nos municípios do ABCD.

“Fosse o PSOL dirigido com mais experiência estaria hoje com três vereadores no ABC e em condições de concorrer e vencer a prefeitura de São Caetano em 2012 por meio de Horácio Neto. Mas o partido sem estrutura, sem caminhão de som, sem auditório, sem gráfica, recomendou em 2008 o lançamento de candidatos a prefeito em todas as cidades e seus melhores quadros como Ricardo Alvarez, em Santo André, Aldo Santos em SBC e Horácio Neto em São Caetano saíram desgastados dessa eleição”. Essa avaliação, seguramente deve fazer parte de inúmeras outras avaliações pelo Brasil a fora.

O jornalista e editor do referido periódico Carlos Laranjeira na ocasião de fato levantou essa possibilidade e apresentou essa leitura política em reuniões públicas. Se de um lado ele pode ter razão no que fala, esse posicionamento demonstrou positivamente o quanto essas lideranças estão comprometidas ideologicamente com uma causa, e na busca do interesse da classe se lançam na construção coletiva da mesma. Não estou seguro da viabilidade eleitoral do partido em 2008, por conta das debilidades estruturais apontadas na critica inicial, haja vista o elevado percentual do quociente eleitoral.

Entendemos que o lançamento dos companheiros acima citados teve sua importância no processo de construção partidária e nas eleições de 2012, seguramente o partido elegerá vereadores na região dado inclusive o aumento das cadeiras nos legislativos municipais dessa região.

Essa matéria é oportuna para que o partido constitua em nível nacional um GT de políticas eleitorais, estudando possibilidades e viabilidades no Brasil inteiro e em cima desse estudo aperfeiçoar a ação partidária visando concentrar esforços para obter os resultados previamente planejados. Esse GT deve ser também implementado nos Estados para dirigir, encaminhar e viabilizar políticas e apoios efetivos a tais possibilidades eleitorais.

Dentro dessa lógica, devem dar autonomia burocrática e política, em face às resoluções partidárias dos municípios, fortalecendo as instâncias (Diretórios, Núcleos e outras formas previstas estatutariamente).

Certamente a experiência dos Diretórios Municipais do ABCDMRR, que vem se reunindo mensalmente, poderá ser já um bom indicativo no sentido de dar mais visibilidade ao Partido no particular e no todo regional.

Nosso objetivo é transformar o Partido Socialismo e Liberdade numa ferramenta de luta, resistência e esperança da classe trabalhadora, com um programa capaz de dialogar e fazer a interlocução com os pobres e excluídos da nossa sociedade.

Lutar e vencer é preciso.!!!



Aldo Santos. Sindicalista, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofo do Estado de São Paulo, Coordenador da Corrente Política TLS,membro  da Executiva Nacional do Psol.

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