Aldo Santos defende aplicação de 30% do Orçamento na Educação

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABCsábado, 7 de julho de 2012 7:32

Em seu primeiro dia de campanha, do candidato a Prefeitura de São Bernardo pelo Psol, Aldo Santos, defendeu aumento dos investimentos do município para a Educação.

Para o socialista, a cidade deve investir 30% do Orçamento municipal no setor. Atualmente, Educação tem aplicação de 25%, conforme prevê a Constituição Federal. “Aumentar os investimentos na Educação representa dar melhores condições de trabalho aos professores e mais qualidade no ensino”, disse Aldo.

Aguardando a liberação de CNPJ para confecção de material de campanha, o socialista participou de atividade da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), ao lado do vice, Diógenes Batista (Psol).

Enquanto entregava informativo do sindicato, Aldo se apresentava como candidato aos munícipes.

Ao comentar sobre sua campanha, o prefeiturável destacou que o empenho será todo baseado na Educação, sua prioridade caso seja eleito. E deu detalhes de como será a empreitada.

“A nossa campanha será temática. Em uma semana vamos tratar de Educação. Na outra, Saneamento. Depois, Habitação. E, dessa maneira, vamos seguindo. Não temos tanto dinheiro como nossos concorrentes, mas dedicação e força de vontade para ajudar o próximo não vão faltar”, enfatizou.

Ao falar sobre a Educação como uma de suas principais bandeiras, Aldo Santos disse ser contra a municipalização do ensino de 5° a 8° séries. “O sindicato tem resolução de ir contra essa proposta de municipalização porque não agrega melhoria, dificulta o acesso do aluno, além de gerar desemprego para a rede estadual de ensino”, disse o prefeiturável, que depois de passar pelo Centro esteve em área ocupada por sem-teto no Jardim do Estádio.

CRÍTICAS A MARINHO

Ao avaliar a gestão de Marinho no comando da cidade, o candidato não poupou críticas ao impasse que envolve a consolidação do PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) dos servidores municipais.

“Ele está negando a sua própria história (de líder sindical), deixando os trabalhadores de lado e não fazendo esforço para dialogar com eles”, criticou. Colaborou Thiago Bassan