segunda-feira, 20 de agosto de 2012

TODO APOIO À GREVE DOS SERVIDORES FEDERAIS!


TODO APOIO À GREVE DOS SERVIDORES FEDERAIS!

A greve dos servidores federais expressa, a política salarial do governo federal que submete o funcionalismo público à lógica do arrocho salarial, para continuar cumprindo os compromissos com o mercado financeiro e os especuladores, evidenciada no corte dos salários dos servidores, atitude condenada inclusive pelas centrais sindicais governistas, conforme relato da imprensa.

Esta mesma lógica é seguida no Estado de São Paulo e nas Prefeituras, em nome da governabilidade, segue-se a lógica do “choque de mercado”. Para isso, mecanismos neoliberais são aplicados sem cerimônia: trabalhadores são perseguidos a exemplo do que ocorre em São Bernardo do Campo, onde uma professora foi demitida pelo simples fato de denunciar as precárias condições de trabalho em que os professores da rede municipal são submetidos.

Por outro lado, o governo acaba de entrar com recurso na Câmara dos Deputados contra a aplicação dos 10% PIB para a educação, esse ato vai retardar em no mínimo um ano o aumento dos investimentos em educação, mostrando que a lógica de manter os compromissos com o mercado financeiro está acima de bancar o investimento em educação como precondição para fazer o pais avançar de uma vez rumo ao futuro.

Nesse contexto, está sendo julgado o mensalão que desviou dezenas de milhões de reais dos cofres públicos e envolve ex-ministros e outros figurões dos altos escalões do governo Lula. Pesquisa apontou que 82% liga episódio a corrupção, porém um em cada dez acredita que os culpados serão punidos. Uma lógica que permanece na política como o mensalão do PSDB mineiro, o mensalão do DEM e a CPI do “Cachoeira”. Todos esquemas de desvio de milhões de reais dos cofres públicos envolvendo os partidos que estão no governo. O caso da CPI do “cachoeira” envolvendo a DELTA empresa de construção é um típico caso de empresa que atua no governo federal, estadual e centenas de prefeituras, cuja caixa preta esses governos não querem abrir de forma alguma.
TLS-AGOSTO DE 2012

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