quarta-feira, 26 de setembro de 2012


“O Socialismo é a mais bela declaração de amor à humanidade” 
                                    (Heloísa Helena)

                                   
            Esta é a segunda eleição em que o PSOL disputa o governo municipal. Nossos candidatos e candidatas a prefeito e a vereadores fazem uma campanha limpa e de cabeça erguida, com a certeza de que nestes anos de existência construímos uma forte identidade com as lutas do povo brasileiro e particularmente de São Bernardo do Campo. Um povo generoso que reconheceu, nas candidaturas de Heloísa Helena  e Plinio de Arruda Sampaio à Presidência da República, a coragem, a honestidade e a esperança dos que sonham e lutam por um Brasil melhor, livre das injustiças sociais e da corrupção.

            Por isso, estamos  reconstruímos na nossa cidade, essa importante ferramenta, como alternativa de esquerda voltada aos interesses dos homens e mulheres que vivem do seu trabalho, produzindo riquezas, sem a elas ter acesso em virtude da superexploração imposta pela classe dominante.

            Nosso país passa por um momento de desilusão e desesperança na política; embora ainda  se mantenha o mito do “operário que governou para o povo”. Muitos daqueles que nos anos 80 e 90 se apresentaram, em nome dos trabalhadores, como alternativa de mudanças pela esquerda para a sociedade; no governo se transformaram em defensores da ordem, herdeiros dos projetos neoliberais, defensores da política econômica conservadora, promotores dos interesses especulativos do mercado e do fisiologismo do Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores.

 

            Por isso, embora dividam conosco os espaços a esquerdas no imaginário popular; há vários anos, são portadores do mesmo projeto das elites. Em centenas de municípios, como é o caso de São Bernardo, isso se expressa em alianças que juntam partidos que sempre foram opostos, em torno de interesses eleitorais próprios.


            No Brasil, país em que a corrupção alastrou-se por todos os níveis governamentais, a gestão das finanças e das políticas públicas tornaram-se uma fonte de lucro para grupos e partidos políticos que colocam a máquina pública a serviço de seus interesses privados. O dinheiro público que vai para o bolso dos corruptos, dos banqueiros e dos especuladores é o mesmo que falta para a saúde, a educação, os transportes, a habitação, a reforma agrária e urbana e as demais áreas sociais.

            O Brasil continua sendo um dos países com a pior distribuição de renda do mundo; estudo recente do IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) concluiu que os 10% mais ricos da população brasileira concentram 75,4% da riqueza produzida no país. Segundo relatório da ONU o Brasil só é menos desigual que dois Estados semifalidos, Guatemala e Honduras, e do que a Colômbia, em virtual guerra civil há mais de meio século.

Na área ambiental, temos visto o descontrole e a falta de fiscalização do governo federal, com o aumento explosivo do desmatamento em regiões plantadoras de soja ou de produção agropecuária. Este ano, quase a metade do orçamento federal destinado para proteção ao Meio Ambiente não está sendo usado. Enquanto por outro lado o agronegócio mostra sua força política como nunca, impondo sua política no congresso nacional, ampliando as queimadas na Amazônia e continuando submetendo os trabalhadores a escravidão.

            Outro sintoma do modelo excludente é o aumento da violência urbana na maioria das cidades. (o Brasil é o primeiro país do mundo em morte de jovens de 15 a 24 anos por armas de fogo). Apenas em 2006, 40 mil pessoas foram assassinadas – 110 assassinatos por dia. A violência urbana se combina com um mercado onde persistem altos índices de emprego informal e precário e o desemprego.
(Texto do progrma de governo eleições 2012, Aldo Santos prefeito 50
Prof. Diógenes de Freitas vice.)

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