quarta-feira, 12 de setembro de 2012

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17/08/2012

Nota de solidariedade ao PSOL-SBC e Aldo Santos


O PSTU e sua candidata a prefeitura de São Bernardo do Campo, Lígia Gomes vêm a público prestar solidariedade ao PSOL e Aldo Santos, também candidato a prefeito de São Bernardo. No dia 9 de agosto a candidatura de Aldo Santos foi indeferida porque, supostamente, ele não estaria quite com a justiça eleitoral por não ter entregue o documento de quitação da dívida antes do registro de candidato, referente a pagamento de multa por processo de campanha antecipada em 2004. O PSOL entrou com recurso à decisão do TRE, que indeferiu sua candidatura, acolhendo pedido de impugnação do MPE (Ministério Público Eleitoral).
Nós vemos essa atitude da justiça eleitoral como um ataque aos partidos que defendem os trabalhadores e o povo pobre, pois trata-se de encontrar um pretexto para calar e desmoralizar uma candidatura que expressa a luta desses setores em nossa cidade.
Ao mesmo tempo que isso ocorre em São Bernardo, exemplos notórios de corrupção e roubo do dinheiro dos trabalhadores, como Paulo Maluf e José Sarney seguem com suas carreiras políticas, o primeiro como Deputado Federal e o segundo como Senador e, como se não bastasse, Presidente do Congresso Nacional.
A maior prova de que o endurecimento da justiça eleitoral na análise das candidaturas e das eleições visa atingir os partidos de esquerda que defendem os trabalhadores e o povo pobre é que a corrupção continua correndo solta, como pudemos ver em 2005 com o escândalo do mensalão e agora em 2012 com os envolvidos no esquema de Carlinhos Cachoeira. Prova disso também é que as empresas privadas continuam financiando as campanhas milionárias para depois cobrar a fatura do candidato eleito, e sobre isso a justiça eleitoral se cala.
Por isso defendemos o direito do PSOL de participar das eleições com o nome que foi considerado o mais adequado pelo partido para levar seu programa: Aldo Santos.
Defendemos ainda que para acabar com a corrupção é preciso acabar com o financiamento privado e as campanhas milionárias, prender e expropriar os corruptos e os corruptores, além de acabar com todos os privilégios dos políticos, a começar pelos seus salários, que devem corresponder ao de um trabalhador comum. É por isso que em São Bernardo defendemos o salário de R$4.000,00 para o prefeito, seus secretários e também os vereadores.

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