sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Dona Maria como era chamada pelos ativistas dos movimentos populares


Maria Bevenuta de Jesus.

Dona Maria como era chamada pelos ativistas dos movimentos populares, teve contato com o sofrimento e os desafios já na sua infância e adolescência. Precocemente casou-se com Josias Raimundo dos Santos, e, com quatro filhos pequenos, em 1953 migram para o Estado de São Paulo num Pau-De-Arara, em busca de uma vida melhor.

Passou por todos os conflitos e sofrimentos que  os pobre passam nesse País. Mesmo com uma família numerosa, criou todos os filhos e filhas, educou e formou todos e todas, cumprindo seu papel de mulher e mãe que tinha zelo e orgulho dos filhos e os educava para  a vida, para as lutas e para a superação das dificuldades existentes.

Tragicamente faleceu no dia 12 de outubro de 2005 no Hospital Brasil em Santo André.

Sua morte foi um marco na vida dos filhos e familiares. Sua memória é tão presente que neste  ano foi publicado o primeiro livro “É pra lá que eu vou!”, escrito por Erivaldo Santos, que conta a saga da nossa família. Esse livro deve ser lido por todos e todas, por estudiosos no âmbito da sociologia, da literatura e da filosofia.

Passados sete anos, sua lembrança e memória continua cada dia mais forte nos corações e mentes dos familiares, amigos e companheiros (as).

Suas últimas palavras foram: “Vamos fazer uma grande festa no final de ano e retomar pra valer  nossas políticas”.

Saudades e orgulho de ser filho de Maria Bevenuta de Jesus.

Do filho Aldo Santos

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