segunda-feira, 22 de outubro de 2012

NOTA DA TLS SOBRE O SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES.


NOTA DA TLS SOBRE O SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES.

Passado o primeiro turno das eleições municipais, agradecemos a todos e todas que militantes ou simpatizantes da nossa corrente, que aceitaram cumprir a tarefa de representar o nosso projeto pelo PSOL nas diversas cidades de São Paulo e do país, tanto através das candidaturas majoritárias como proporcionais.

Em todos os recantos, erguemos a bandeira do socialismo, apresentamos propostas imediatas para amenizar o sofrimento dos sem teto, sem terra, sem transporte, sem saúde pública, sem acesso à educação e sem as mínimas condições de vida. Ao mesmo tempo denunciamos as candidaturas envolvidas na corrupção endêmica do sistema capitalista cujos exemplos nos anos recentes foram evidenciados pelo mensalão do DEM, do PSDB e do PT, bem como, o escândalo do Cachoeira. Deixamos claro que o processo eleitoral é apenas um espaço de fazer a disputa, porém o nosso campo é o das lutas sociais concretas no dia a dia ao lado dos trabalhadores para combater o capitalismo e construir o socialismo.

Agora no próximo domingo dia 28 de outubro temos o segundo turno em várias cidades. Nesse sentido, é preciso jogar todo esforço para levar nosso candidato à vitória em Belém, ampliando o nosso partido como um projeto de esquerda que vai se construindo como alternativa para a classe trabalhadora brasileira.

No que se refere ao caso de Macapá é de conhecimento público que o candidato da coligação DEM, PSDB e PTB manifestaram apoio ao nosso candidato. De nossa parte consideramos inaceitável qualquer relação, mesmo oficiosa desses partidos ou mesmo de suas lideranças ou candidatos com o nosso partido, pois à luz do que foi aprovado no III Congresso Nacional, o PSOL e na nossa trajetória esse tipo de debate sequer deveria estar existindo o que requer no momento oportuno e nos fóruns apropriados a devida avaliação e punição.

Por outro lado, consideramos um grave erro histórico que nossas lideranças se manifestem em disputas entre o PT e o PSDB apontando qualidades ou preferências, a exemplo do que expressou o companheiro Plinio. Essa posição mesmo que tenha sido corrigida posteriormente confunde o partido e nos fragiliza perante a sociedade, pois o peso político, econômico e social da cidade de São Paulo, enseja uma projeção nas posições políticas que potencializa a opinião das lideranças como se fossem a posição do próprio partido.

Nas cidades onde a direita tradicional enfrenta o PT e os partidos que estão no seu arco de alianças; não temos outra alternativa  a não ser recomendar que os nossos militantes votem 50 e confirmem.  Para nós da TLS o PT há muito tempo não tem diferença de conteúdo político em relação aos partidos da direita tradicional: suas administrações estão mergulhadas na corrupção, os movimentos sociais ou são cooptados ou atacados com a mesma voracidade, a exemplo da greve do magistério baiano e de tantas greves de servidores pelo pais afora que foram submetidas à perseguição e ao esvaziamento. Na política e na economia o partido adota os mesmos programas neoliberais e associa-se a todos os setores políticos conservadores e reacionários em nome da governabilidade.

Por todas estas razões consideramos que nossa corrente coerente com nossa trajetória não poderia tomar outra decisão ao não ser chamar o voto no 50.

 

NESTE SEGUNDO TURNO VOTE 50 E CONFIRME!

 

 

São Paulo, 17 de outubro de 2012.

 

NÚCLEO DIRIGENTE CENTRAL DA TLS

 

 

 

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