domingo, 16 de junho de 2013

Querem silenciar a juventude, criminalizar os movimentos sociais e obstruir o direito a informação.

Querem silenciar  a juventude, criminalizar os movimentos sociais  e obstruir o direito a informação.

A juventude brasileira mais uma vez  parte para a ofensiva na defesa intransigente dos direitos sociais, exigindo a revogação do  aumento das  passagens, moralidade na política pública,  contra a corrupção nas  construções das obras para a copa do mundo, além da implícita agenda  pela imediata mudança   e destruição da opressão capitalista.
A força repressora do aparato estatal se manifesta impiedosamente, investindo contra os direitos mínimos que até a constituição conservadora de 1988   assegura, como  o direito de ir e vir , de livre  manifestação  e de se opor  a degradante condição de vida da classe trabalhadora. 
A repressão é abjeta e tem gerado verdadeira comoção na população que não suporta mais conviver com o sempre ameaçador  silêncio da ditadura. A repressão tem efeito catalisador e coeziona todo sentimento de solidariedade aos lutadores sociais que se contrapõem a força repressiva do Estado.
Presenciamos verdadeira guerra campal acompanhado do espetáculo midiático que sempre toma partido ao lado dos opressores.
Até o momento contabilizam-se centenas de presos pelo país, numa grande ofensiva pela criminalização dos lutadores sociais e dos movimentos organizados.     Pessoas são agredidas e violentadas pela sanha da policia militar fiel cumpridora de ordens do poder constituído.
Atos e mais atos estão agendados e avança a consciência de classe contra toda  essa patifaria que há mais de 500 anos domina nosso país.
 Longe de silenciar a juventude que vigorosamente  enfrenta, resiste e aponta caminhos, mesmo causando algum tipo de desconforto coletivo diante da ofensiva do aparato repressor do estado capitalista, a luta e o enfrentamento  revigora e aponta perspectiva  histórica de ruptura da ordem vigente , a médio  e longo prazo.
Outro episódio metafórico foi o tiro no olho  da jornalista a serviço da grande  imprensa, que foram alvejados com balas de borrachas, numa espécie de tentativa de cegar e obstruir o livre direito de  registrar os fatos como eles de fato aconteceram.  São “balas planejadas e direcionadas” com objetivo claro de impedir a divulgação dos fatos no calor dos acontecimentos. “Cegar a imprensa” por mais  tendenciosa que  ela seja,é retornar ao período das trevas e  de  obscurantismo, repelidos e sepultados  historicamente pelos trabalhadores.
  Estamos em plena ação e cada vez mais fortalecidos pelo elevado grau de sensibilidade que vem sendo demonstrado pelos trabalhadores em luta e pela solidariedade sempre bem vinda nesses momentos de ebulição.         
O avanço das lutas reflete o descontentamento interno como o aumento da inflação, do preço dos alimentos, dos juros, do esgotamento de políticas compensatórias, levando um exército de famélicos institucionalizados a exigirem emprego e não dependência permanente das benesses do governo, além de um basta à corrupção generalizada que tomou conta dos poderes existentes no país.
O manifesto comunista escrito por Marx e Engels em 1848, afirma que a história da sociedade ao longo de sua existência, inconfundivelmente expressa a efetiva e permanente luta de classe, cada vez mais antagônica entre a burguesia e o proletariado.
Conforme podemos constatar, ler, reler e comparar, o  conteúdo  do manifesto comunista continua absolutamente atualizado, inclusive com o emblemático chamado: trabalhadores do mundo inteiro uni-vos.

Avançar a Luta Socialista é preciso!

Aldo Santos, coordenador da apeoesp de São Bernardo do Campo, presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, da APROFFIB  e  militante do Psol.



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