domingo, 29 de setembro de 2013

CURSO DE INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO MARXISTA (05/10/2013)

CURSO DE INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO MARXISTA.
NUMA CONJUNTURA MARCADA PELAS  BRILHANTES MANIFESTAÇÕES QUE ACONTECEM EM NÍVEL MUNDIAL COM REPERCUSSÃO IMPACTANTE EM NOSSO PAÍS, SE FAZ NECESSÁRIO ESTUDAR  AS LUTAS E AS EXPERIÊNCIAS HISTÓRICAS DO PONTO DE VISTA DA CLASSE TRABALHADORA.A CONTRIBUIÇÃO TEÓRICA DE MARX, ENGELS E OUTROS PENSADORES   É FUNDAMENTAL PARA A COPREENSÃO DA NOSSA REALIDADE.
NESSE SENTIDO, CONVIDAMOS AS LIDERANÇAS POPULARES, SINDICAIS, PARTIDÁRIAS E ESTUDANTIS PARA ESSE  IMPORTANTE CURSO QUE TERÁ INÍCIO NO DIA 05 DE OUTUBRO DE 2013,  
PROPOSTA DE CONTEÚDO:
05/10- O TRABALHO NO PROCESSO EVOLUTIVO;
 12/10- A HISTÓRIA A PARTIR DOS MODOS DE PRODUÇÃO;
19/10- SÍNTESE DO MANIFESTO COMUNISTA,  COMUNA DE PARIS E IDEOLOGIA ALEMÃ;
26/10- A UNIÃO E ORGANIZAÇÃO DA CLASSE A PARTIR DO MOVIMENTO SINDICAL, ESTUDANTIL E MOVIMENTOS SOCIAIS;
02/11-A  CLASSE TOMA PARTIDO NA SOCIEDADE ?
09/11- ATIVIDADES COMPLEMENTARES: FILMES E DOCUMENTÁRIOS SOBRE OS TEMAS RELACIONADOS;
16/11- INICIANDO O DEBATE SOBRE O CAPITAL.
BIBLIOGRAFIA: LIVROS CLÁSSICOS DO PENSAMENTO OPERÁRIO, CONFORME CATÁLOGO DA EDITORA EXPRESSÃO POPULAR, MARÇO DE 2012.
Horário: das 15 às 17 horas na Avenida Prestes Maia, 233, 1° andar, centro de sbcampo.
ORGANIZAÇÃO

ALDO SANTOS

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.: IMPLACÁVEL PERSEGUIÇÃO AOS MEMBROS DO ESPAÇO50 E A...: IMPLACÁVEL PERSEGUIÇÃO AOS MEMBROS DO ESPAÇO50 E AO PSOL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Nós da executiva do Partido Socialismo e liberdade v...

IMPLACÁVEL PERSEGUIÇÃO AOS MEMBROS DO ESPAÇO50 E AO PSOL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO.

IMPLACÁVEL PERSEGUIÇÃO AOS MEMBROS DO ESPAÇO50 E AO PSOL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO.

Nós da executiva do Partido Socialismo e liberdade vimos a público para repudiar o lacrarão do Espaço Físico (sede) onde se reúne o coletivo Espaço 50, mulheres do Psol, Sem-tetos, oficinas de mídias independentes, oficinas  culturais, Centro de Analise Política e Econômica, assim como o Diretório Municipal do Psol da cidade de São Bernardo do Campo.
As atividades culturais são variadas, assim como mensalmente o Psol realiza uma feijoada (atividade financeira) para ajudar nas despesas de manutenção da casa. Antes do Lacre, a administração deveria chamar as forças políticas que utilizam o espaço para um dialogo e buscar uma solução negociada para sanar eventuais problemas.
Comparecemos nesta noite para nos inteirarmos do que vem acontecendo e nos deparamos com uma praça de guerra, com várias viaturas da policia Militar, alem de viatura da Guarda municipal, que de forma Truculenta, intimidaram e praticaram assédio moral para com os presentes. Dezenas de jovens se manifestaram indignados com o que estava acontecendo, além de transmitirem ao Vivo os fatos e a presença ostensiva do aparato repressor policial.
Só no período da ditadura que se via viaturas da policia Militar em frente a sede de um  Partido Político a mando certamente da Administração  do PT que lacrou o recinto.
Convidamos os militantes do Psol e as pessoas de bem  para reagirem a mais essa agressão contra o Partido na região, como aconteceu recentemente com o Presidente do Psol de Santo André Marcelo Reina que foi agredido com um soco no rosto  pelo Segurança de Prefeito Marinho do PT.
Conhecemos muito bem essa prática de criminalização dos movimentos e lutadores sociais.
Mande moções para o Psol da cidade, assim como para o Espaço 50, condenando mais essa prática ditatorial dos verdugos de Plantão.
São Bernardo do campo, 27/09/2013.

Executiva do Psol de São Bernardo do Campo



sábado, 28 de setembro de 2013

.: O Espaço 50 foi lacrado TEMPORARIAMENTE.

.: O Espaço 50 foi lacrado TEMPORARIAMENTE.: O Espaço 50 foi lacrado TEMPORARIAMENTE. A PREFEITURA EMPREGA  A CULTURA DE FORÇA, EM DETRIMENTO DA FORÇA DA CULTURA  (Aldo  Santos) ...

O Espaço 50 foi lacrado TEMPORARIAMENTE.


O Espaço 50 foi lacrado TEMPORARIAMENTE.

A PREFEITURA EMPREGA  A CULTURA DE FORÇA, EM DETRIMENTO DA FORÇA DA CULTURA (Aldo  Santos)


Por conta da continuidade das denuncias que, novamente, sem provas e sem quaisquer fundamentos, feitas por indivíduos que acreditam ser detentores de micro poderes, em conjunto a uma sistemática perseguição da Prefeitura e da Polícia, o Espaço 50 foi lacrado TEMPORARIAMENTE.

Estes mesmos indivíduos, agindo de forma totalmente conservadora, preconceituosa, egoísta, caluniosa, egocêntrica e difamatória, alegam que o Coletivo promove baderna, aterrorizarão da vizinhança, vandalismo e outras atividades criminais pesadas.

Mesmo sendo convidados, por diversas vezes, para virem conhecer as atividades que nós promovemos e realizamos, entidades públicas e vizinhos jamais atenderam ao nosso convite, ou seja, não tomaram ciência do que realmente ocorre na casa.

Desta forma fica clara e objetiva a criminalização que vem ocorrendo acerca do Espaço 50. Falsas denúncias e acusações acompanhadas de notificações e sanções que carecem absolutamente de comprovações..

Como o Coletivo Espaço 50 não se limita somente em ações e projetos referentes à casa, mas sim para além dela, construindo e debatendo a todo tempo o direito à Cidade, não nos calaremos. Acreditamos que as formas atuais de promover, potencializar e circular a cultura se encontra engessada e não condiz com a real demanda.

Esse tipo de criminalização não é exclusiva ao Espaço 50, mas sim a todos aqueles que realizam ações independentes e ousadas que tem como propósito a transformação da sociedade.

Sendo assim, chamamos todos à ocuparem a praça em frente ao Espaço 50 como ato de resistência e resposta à criminalização dos movimentos culturais e contra o amplo conservadorismo.

Tragam violões, cavaco, tambor, cajon, pandeiro, gaita e o que tiverem pra fazer um som ao vivo e sensacional :)
ESPAÇO 50



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sindicato e Representantes de Escola, que vêm sendo “assediados” pela atual gestão da Escola Estadual São Pedro –São Bernardo do Campo.

APEOESP DEFENDE O DIÁLOGO, A TRANSPARÊNCIA E O RESPEITO AOS REPRESENTANTES DA ENTIDADE
A executiva DA APEOESP-SBC, reunida no dia 14 de Setembro 2013, decidiu por unanimidade que não tem acordo com o “TRATAMENTO” dispensados aos professores, particularmente os representantes do Sindicato e Representantes de Escola, que vêm sendo “assediados” pela atual gestão da Escola Estadual São Pedro –São Bernardo do Campo.
Entendemos que o diálogo é a melhor maneira de solucionar eventuais problemas e que os modelos autoritários e truculentos fazem parte de um passado remoto e que não tem mais espaço nos dias atuais.
Entendemos também que denúncias sobre a gestão anterior ou professores devem ser apuradas, até porque, se as mesmas forem vazias elas se voltarão contra os denunciantes. Todavia, Isso não dá o direito de exporem a vida das pessoas fazendo pré-julgamento antes da apuração definitiva.
Nesse sentido, e, conforme diálogos com a dirigente de ensino esperamos as apurações preliminares para que tenhamos conhecimento das denúncias e veracidades das mesmas,  cabendo sempre o direito a defesa de todos as partes .
Nesse contexto, exigimos democracia e respeito ao direito sindical, transparência na composição e normatização das reuniões do conselho, bem como, a liberdade estudantil com o devido espaço para suas reuniões e manifestações. Sempre buscamos o diálogo, sem subordinar a defesa dos associados a interesses escusos.

EXECUTIVA DA SUBSEDE DA APEOESP-SBC

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A EVOLUÇÃO DO TRABALHO E A ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA.

A EVOLUÇÃO DO TRABALHO E A ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA.
Aldo Santos.
Vários sociólogos, filósofos, estudiosos e militantes da esquerda mundial vêm aprofundando o debate sobre o real significado do trabalho na evolução humana,com o conhecimento acumulado e aprimorado ao longo da nossa história.
Destaca-se neste debate o papel do trabalhador ao transformar e dominar a natureza,colocando-a e disponibilizando-a a coletividade humana e de certa forma a todos os seres que habitam o nosso planeta,levando-os a superação cotidiana,propiciando novos rumos e caminhos sem retorno,na longa marcha da vida e da concretude da evolução planetária.
Ao se apropriarem dos bens produzidos e do domínio da técnica através do esforço aprimorado pelo aprendizado infinito nas relações do trabalho,o homem promoveu uma grande revolução na resolutividade de problemas fundamentais a condição e afirmação da vida no planeta,promovendo e despertando relações subjetivas e objetivas de interesse particular e coletivo das pessoas.
Ao avaliarmos o trabalho nas mais variadas facetas até hoje conhecidas,se faz necessário uma breve fundamentação da própria categoria “trabalho” e suas variantes existentes. O ponto de partida,a rigor,tem início com o clássico texto de Friedrich Engels:
“Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em Homem:“O trabalho é a fonte de toda riqueza,afirmam os economistas. Assim é,com efeito,ao lado da natureza,encarregada de fornecer os materiais que ele converte em riqueza. O trabalho,porém,é muitíssimo mais do que Isso. É a condição básica e fundamental de toda a vida humana. E em tal grau que,até certo ponto,podemos afirmar que o trabalho criou o próprio homem. Há multas centenas de milhares de anos,numa época,ainda não estabelecida em definitivo,daquele período do desenvolvimento da Terra que os geólogos denominam terciário provavelmente em fins desse período,vivia em algum lugar da zona tropical –talvez em um extenso continente hoje desaparecido nas profundezas do Oceano Indico –uma raça de macacos antropomorfos extraordinariamente desenvolvida. Darwin nos deu uma descrição aproximada desses nossos antepassados. Eram totalmente cobertos de pelo,tinham barba,orelhas pontiagudas,viviam nas árvores e formavam manadas…
É de supor que,como conseqüência direta de seu gênero de vida,devido ao qual as mãos,ao trepar,tinham que desempenhar funções distintas das dos pés,esses macacos foram-se acostumando a prescindir de suas mãos ao caminhar pelo chão e começaram a adotar cada vez mais uma posição erecta. Foi o passo decisivo para a transição do macaco ao homem.
Resumindo:só o que podem fazer os animais é utilizar a natureza e modificá-la pelo mero fato de sua presença nela. O homem,ao contrário,modifica a natureza e a obriga a servir-lhe,domina-a. E ai está,em última análise,a diferença essencial entre o homem e os demais animais,diferença que,mais uma vez,resulta do trabalho…” (Escrito por Engels em 1876. Publicado pela primeira vez em 1896 em Neue Zelt. Publica-se segundo com a edição soviética de 1952,de acordo com o manuscrito,em alemão. Traduzido do espanhol.)
De acordo com algumas observações e inúmeras citações,podemos destacar o caráter “ontológico” e o processo de transformação do homem pelo trabalho ao longo da evolução que se processa historicamente.
Para Marx:
“O trabalho é,em primeiro lugar,um processo de que participam igualmente o homem e a natureza,e no qual o homem espontaneamente inicia,regula e controla as relações materiais entre si próprio e a natureza. Ele se opõe à natureza como uma de suas próprias forças,pondo em movimento braços e pernas,as forças naturais de seu corpo,a fim de apropriar-se das produções da natureza de forma ajustada a suas próprias necessidades. Pois,atuando assim sobre o mundo exterior e modificando-o,ao mesmo tempo ele modifica a sua própria natureza. Ele desenvolve seus poderes inativos e compele-os a agir em obediência à sua própria autoridade.
Não estamos lidando agora com aquelas formas primitivas de trabalho que nos recordam apenas o mero animal. Um intervalo de tempo imensurável separa o estado de coisas em que o homem leva a força de seu trabalho humano ainda se encontrava em sua etapa instintiva inicial. Pressupomos o trabalho em uma forma que caracteriza como exclusivamente humano. Uma aranha leva a cabo operações que lembram as de um tecelão,e uma abelha deixa envergonhados muitos arquitetos na construção de suas colméias. Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor das abelhas é que o arquiteto ergue a construção em sua mente antes de a erguer na realidade.
Na extremidade de todo processo de trabalho,chegamos a um resultado já existente antes na imaginação do trabalhador ao começá-lo. Ele não apenas efetua uma mudança de forma no material com que trabalha,mas também concretiza uma finalidade dele próprio que fixa a lei de seu modus operandi,e à qual tem de subordinar sua própria vontade. E essa subordinação não é um ato simplesmente momentâneo. Além do esforço de seus órgãos corporais,o processo exige que durante toda a operação,a vontade do trabalhador permaneça em consonância com sua finalidade. Isso significa cuidadosa atenção. Quanto menos ele se sentir atraído pela natureza de seu trabalho e pela maneira por que é executado,e por conseguinte,quanto menos gostar disso como algo em que emprega suas capacidades físicas e mentais,tanto maior atenção é obrigado a prestar.” (MARX,O capital,I,p. 197-198 – grifo nosso)
A matriz ideológica dos autores acima nos conduz necessariamente ao debate dos modos de produção existentes ao longo da estruturação social e econômica,da divisão das classes sociais e a apropriação por uma classe dos bens produzidos pela humanidade. Em períodos distintos,os dominantes se apropriaram da feitura e uso das lanças para o domínio de tribos que guerreavam entre si,na busca de escravizar pessoas aprisionadas,liberando os proprietários para outras finalidades como o gozo,o bom viver e a trama da dominação e poder de uma classe sobre outra. Transformaram pessoas em mercadorias e ferramentas “despossuídas” de sentimentos,desejos e de direitos básicos,transformaram os servos em feitores e executores de uma economia de subsistência onde o caráter opressor se colocava com algumas variantes,porém,no atacado a lógica da apropriação do trabalho alheio se mantinha. Os burgueses de classe revolucionária se transformaram em classe dirigente e dominante,onde os proletários possuem apenas a sua força de trabalho para ser explorada selecionadamente pelos patrões.
O Trabalho com o passar do tempo se transforma num instrumento de castigo?
No livro de Mario Sergio Cortella, pág. 21 de 2008,Qual a Tua Obra? “Na verdade,trabalho,etimologicamente,vem do latim na palavra labor. O vocábulo tripalium apareceu como uma forma vulgar do latim,a partir da idéia impressa de castigo. Porém,é possível substituir esta por outra idéia do mundo grego a qual eles atribuíam à palavra poiesis,que significa minha obra,aquilo que faço,crio a mim mesmo na medida em que crio o mundo. Podemos ver a um filho,a um jardim,a uma peça de artesanato como nossas obras. O projeto que fazemos no trabalho pode,e deveria ser considerado nossa obra. O lado contrário desta consciência seria o que Carl Marx chamou de alienação,ou seja,todas as vezes que eu olho o que fiz como não sendo eu ou não me pertencendo,eu me alieno. Fico alheio. Portanto,eu não tenho reconhecimento.( texto de autoria da psicóloga Luciana Winck,sobre Trabalho)
Com a Revolução Industrial e,conseqüentemente a exploração das pessoas em até 18 horas de trabalho por dia,tem início no século XIX as primeiras e embrionárias formas de organizações sindicais. Um movimento denominado de Ludismo (quebra das máquinas) vai chamar a atenção dos proprietários do capital. Pela natureza e enfrentamento dos ludistas,essa manifestação teve sua importância,porém,foi o pretexto utilizado pelo setor reacionário para desferir golpes fatais sobre essa forma embrionária de organização e resistências da classe trabalhadora. A denominação Ludismo foi cunhada a partir do nome do artesão Ned Ludd.
O Cartismo de certa forma coloca as reivindicações em outro patamar e avança nas reivindicações de caráter sindical,corporativos e políticos partidários..
“(…) Em 1838,uma comissão da Associação Geral dos operários de Londres (London Workig Men’s Association),tendo a frente William Lovett,definiu a carta do povo cujos pontos são os seguintes:
1. Sufrágio Universal para todos homens adultos sãos de espírito e não condenados por crime;
2. Renovação anual do parlamento;
3. Fixação de uma remuneração parlamentar a fim de que os candidatos sem recursos possam igualmente exercer um mandato;
4. Eleições por escrutínio secreto,a fim de evitar a corrupção e a intimidação pela burguesia;
5. Circunscrições eleitorais iguais a fim de assegurar representações equitativas;
6. Abolição da disposição,agora já meramente nominal,que reserva a elegibilidade exclusivamente aos proprietários de terras no valor de pelo menos 300 libras esterlinas,de modo que cada eleitor seja a partir de agora elegível. (…)
O cartismo foi desde seu inicio,em 1835,um movimento essencialmente operário,mas não estava ainda nitidamente separado da pequena burguesia radical. O radicalismo operário avançava de mãos dadas com o radicalismo burguês”. (Engels,Friedrich.A situação da classe trabalhadora na Inglaterra.São Paulo,Global,1986,PP.241-3 e 256-8.)
Na segunda metade do século XIX,o movimento dos trabalhadores avança com as experiências sindicais (trade-unionismo),que com a experiência acumulada ampliam as reivindicações e percebem também a necessidade de se organizarem partidariamente,onde a influência do pensamento Marxista já se fazia presente.
A luta contra a exploração capitalista avança a tal ponto que em 1º de maio de 1886 os trabalhadores em greve são atacados pela força da repressão do Estado,causando a morte de vários companheiros e seus líderes foram condenados a morte e a prisão perpétua.
Como podemos visualizar,de um lado encontram-se os filósofos-economistas Adam Smith,David Ricardo,Max Weber e Auguste Comte,que com a reelaboração e defesa de uma sociedade industrial através da filosofia positivista,fundamentam ainda mais os alicerces da sociedade capitalista. Por outro lado,vários teóricos defensores da classe trabalhadora,vão encontrar em Marx e Engels as fontes e referências de leitura,ação,resistência e inequívoco propósito de transformação do mundo pela via da revolução.
O conflito de interesses e a apropriação do trabalho por parte da classe trabalhadora estão postos em todas as etapas e momentos da reflexão filosófica,apesar dos manuais de filosofia,praticamente banirem a categoria “trabalho” como conteúdo central do debate do processo da evolução humana,ficando os conceitos e premissas absolutamente vagos e vazios do caráter transformador da sociedade almejada pela classe trabalhadora.
Esse tema comporta e convoca todos e todas ao debate profundo e profícuo,dado a centralidade da categoria trabalho e suas relações na construção da história da humanidade e suas perspectivas decorrentes mediante novas realidades e,até mesmo,na possibilidade concreta e predatória do capitalismo que além de destruir os humanos,avança na destruição do nosso planeta.
Longe de se esgotar numa rápida leitura os preceitos e conceitos mencionados nesse debate,esse tema se põe e move os estudiosos em busca de várias elaborações para definir o papel do trabalho ao longo do construir histórico até nos nossos dias atuais.
Dentre inúmeros teóricos,encontramos no sociólogo Ricardo Antunes vasta contribuição em que procura responder ou polemizar o sentido do trabalho,sua afirmação e/ou negação,contextualizando-o diante do receituário neoliberal em curso.
A filosofia e a reflexão classista claudicam,pois deveria partir da centralidade humana que tem início com as primitivas e rudimentares formas de trabalho responsáveis pelo acúmulo,domínio e os concernentes desdobramentos científicos do conhecimento que a humanidade hoje desfruta e permanentemente descobre.
Dois temas ainda devem ser explorados e explicitados como o direito ao ócio,o papel da tecnologia,a redução da carga horária de trabalho,dado novos parâmetros vinculados a robótica e o avanço tecnológico que tem impacto direto no mundo do trabalho e,ainda as tendências alienantes do trabalho na vida das pessoas e suas conexões. O debate que margeia a luta dos trabalhadores ao longo de décadas apresenta em linhas gerais sua lógica de contestação a exploração humana dos capitalistas:
“…Lafargue,120 anos atrás,já alertava os trabalhadores para o fato de que a jornada de trabalho poderia ser substancialmente reduzida (segundo ele,poderia ser de apenas três horas),caso os avanços tecnológicos fossem usados em benefício dos que trabalham e não em proveito dos que lucram (e perseguem o aumento da produção de mercadorias,resistindo sempre à redução da jornada de trabalho,retardando-a tanto quanto podem)O Direito à Preguiça Paul Lafargue Tradução:Teixeira Coelho Introdução:Marilena Chaui Hucitec/Editora da Unesp.Mais ainda:em seu brilhante panfleto,Lafargue assegura que os trabalhadores não conseguirão convencer os patrões a investirem em inovações tecnológicas se trabalharem muito. Diz-lhes:"É porque vocês trabalham muito que as máquinas industriais se desenvolvem lentamente". E opina no sentido de que eles só obterão mudanças rápidas no aperfeiçoamento das máquinas se,ao contrário,não trabalharem muito. Talvez com isso Paul Lafargue tenha antecipado uma idéia que venha a se tornar um dos pontos fortes da reanimação da luta dos socialistas nesta virada do milênio:o capitalismo vem se mostrando incapaz de reduzir significativamente a jornada de trabalho e vem sabotando qualquer possibilidade de um ócio fecundo e de um lazer humanamente enriquecedor para as pessoas,em geral. Insistindo em manter uma jornada de trabalho desnecessariamente prolongada,o capitalismo agrava o problema do desemprego. Se reduzisse a jornada de trabalho a pelo menos quatro horas (em vez das oito horas atuais),duplicaria o número dos empregos. Mas recusa-se a esse aproveitamento dos avanços tecnológicos que beneficiaria os trabalhadores,porque só quer tecnologia avançada para aumentar seus lucros. 
O autor do "O Direito à Preguiça"nos relembra,oportunamente,que o socialismo precisa honrar o compromisso de realizar essa conquista,que está fora do alcance das sociedades baseadas no modo de produção capitalista. ” Leandro Konder é professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ)

O debate apresentado no texto acima está em aberto,e ainda à margem do ponto de vista da classe trabalhadora,pois não resta outra alternativa senão o enfrentamento cotidiano no mundo do trabalho,a disputa de espaço no exército industrial de reserva,onde a apropriação e acesso ao trabalho,via de regra,serve aos interesses dos detentores do capital em detrimento da socialização e do retorno daquilo que foi produzido pela classe em si e para si.
Além de se apropriarem dos bens produzidos pelos trabalhadores,implantaram uma espécie de seleção natural no acesso ao mercado de trabalho,constituindo mecanismos de promoção ou exclusão na ciranda existencial dos modos de produção desde o comunismo primitivo,o escravismo e o feudalismo,bem como na atual sociedade capitalista.
Na dinâmica e aceitação das relações e vivência no mundo do trabalho,vários comportamentos disputam o imaginário da sociedade,tendo por base sempre as relações decorrentes do próprio trabalho. Uma das tendências que vem demarcando o atual mundo do trabalho são os Workahoic’s:“Pessoas que se dedicam exclusivamente ao trabalho. Um workaholic muitas vezes deixa de almoçar só para resolver um problema na empresa.” (definição do dicionário web)
Esse estranhamento em relação à vida,centrando a mesma somente no trabalho é uma espécie de escravidão deliberada,onde o centro da vida para estes poderá ser o benefício e o resultado final pelo trabalho realizado.Um verdadeiro estranhamento diante das inúmeras possibilidades dinâmicas que deve nortear o conjunto das relações humanas.
Sem relação aparente entre a exploração das empresas e o comportamento dos Workaholic,o risco que decorre desse comportamento alienante é a possibilidade dessas tendências se institucionalizarem e transformarem-se em política de Estado com a anuência,inclusive de inúmeros órgãos representativos dos trabalhadores.
Na página 16 do livro de Ricardo Antunes,o mesmo relata em linhas gerais a retomada,mesmo que localizada,do retorno às condições de barbárie do capitalismo primitivo:
(…) “Dentre as medidas propostas para o enfrentamento da crise japonesa encontra-se ainda aquela formulada pelo seu capital,que pretende ampliar tanto a jornada diária de trabalho de 8 para 9 horas quanto a jornada semanal de 48 para 52 horas.Em Bangladesh,as empresas Wal-Mart,K-Mart e Sears utilizaram-se do trabalho feminino na confecção de roupas,com jornadas de trabalho de cerca de 60 horas por semana e salários inferiores a 30 dólares por mês.Se é um grande equivoco imaginar o fim do trabalho na sociedade produtora de mercadorias,é entretanto imprescindível entender quais mutações e metamorfoses vêm ocorrendo no mundo contemporâneo,bem como quais são seus principais significados e suas mais importantes conseqüências.No que diz respeito ao mundo do trabalho,pode-se presenciar um conjunto de tendências que,em seus traços básicos,configuram um quadro critico e que tem sido experimentadas em diversas partes do mundo onde vigora a lógica do capital”. Finalmente na página 17,o texto afirma:”Desprovido de uma orientação humanamente significativa,o capital assume,em seu processo,uma lógica onde o valor de uso das coisas foi totalmente subordinado ao seu valor de troca”. (Ricardo Antunes,Os sentidos do trabalho,Ed. Boitempo,4º edição,2001)
Nesse contexto de “metamorfose ambulante” é urgente retomar o potencial organizativo da classe trabalhadora através de seus sindicatos comprometidos com os reais interesses da “classe que vive do trabalho”,sem vínculos aquiescidos aos interesses patronais,sem pactos governamentais e sem as mediações que interessam somente aos detentores do capital.
A comemoração anual e o comportamento das centrais sindicais,por ocasião do dia do trabalho,desnudam a representatividade sindical,onde alguns fazem festas e comemoram a própria tragédia e a alienação e,de outro lado,algumas entidades resistem da maneira que podem,contextualizando historicamente e filosoficamente o papel dessa data vinculada aos interesses e desafios da classe trabalhadora.
De um lado as centrais colaboracionistas,que usam os trabalhadores para os interesses de aceitação e convivência com a exploração do capital e seus detentores,e de lado,as embrionárias Centrais organizadas que juntamente com os movimentos sociais e parte da igreja progressista,impunham o programa e as bandeiras de luta,bem como,a preservação da memória histórica e revolucionária dos nossos lutadores que tombaram em causas coletivas.O trabalho e a práxis é o centro operativo da transformação humana.
Retomar os caminhos da luta de classe é preciso!!!
Aldo Santos. Ex-vereador em SBC,Sindicalista,Professor de filosofia da rede pública do Estado de São Paulo,Coordenador da Corrente política TLS,Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo,membro do Coletivo Nacional de Filosofia e da Executiva Nacional do Psol.

Publicado no  site :http://zequinhabarreto.org.br/blog/?p=9212

Câmara de São Bernardo aprova subsídio para transporte.

DGABC, 26/09/2013 12:30

A Câmara de São Bernardo aprovou, na sessão de ontem (25), projeto de lei que concede subsídio financeiro para custeio do sistema de transporte público no município. O objetivo é bancar a redução de R$ 0,20 concedida em 1º de julho.
Segundo a matéria, o valor total do custeio será de R$ 16,457 milhões, sendo que R$ 5,6 milhões referem-se ao período de 1º de julho até 31 de dezembro. Os demais R$ 10,857 milhões vão bancar o próximo ano. Em 2015 será feito o reajuste da tarifa.
Atualmente, a cidade só subsidia as passagens daqueles que têm direito à gratuidade, como idosos e deficientes. Por mês, o Paço gasta R$ 2,6 milhões com esses benefícios.
O projeto de lei gerou grande debate entre os vereadores, pois a oposição questionou a origem dos recursos para custear o subsídio.
O Executivo esclareceu que a verba virá do superávit decorrente do pagamento da dívida do município com o Instituto de Previdência de São Bernardo (SBCPrev). A sobra surgiu após o fim da Fundação de Previdência do Município (Fuprem) e a criação do SBC Prev, em 2011.
Com a criação do instituto, a prefeitura renegociou a dívida com a instituição, estimada em R$ 87 milhões. Do total, R$ 80 milhões – referentes à dívida previdenciária – foram divididos em 240 parcelas. Os demais R$ 7 milhões – relativos a aluguéis – foram parcelados em 60 vezes.
Como o pagamento está em dia, “a sobra” vai custear o subsídio do segundo semestre deste ano. Já o valor referente a 2014 vai ser remanejado de alguma área, que ainda não está definida.
A resposta não agradou a oposição, que tentou de todas as maneiras impedir a votação do projeto, mas os três pedidos de adiamento propostos por Juarez Ginez, o Juarez Tudo Azul (PSDB); Julinho Fuzari e Marcelo Lima, ambos do PPS, foram rejeitados. Fuzari ainda tentou recolher assinaturas para emenda que instituiria o Passe Livre para estudantes e desempregados, mas também não teve sucesso.
A matéria foi aprovada com 21 votos favoráveis (sendo um deles do oposicionista Marcelo Lima), dois votos contrários (de Fuzari e Osvaldo Camargo, PPS) e três abstenções, de Tudo Azul, Dr. Manoel (PPS) e Pery Cartola (sem partido).
Após a aprovação, alguns oposicionistas usaram a tribuna para criticar o governo. “Não tivemos parecer técnico e financeiro da Casa. Agora, quem será que vai pagar o subsídio? A população, inclusive quem não anda de ônibus”, disse Juarez Tudo Azul.
“O povo está cansado de manobras políticas”, disse Fuzari. “Infelizmente, além ser cego, pois não vê os problemas no transporte, na moradia e em outras áreas, esse governo também é surdo, pois não escuta o povo, que quer melhoras”, afirmou Pery Cartola.
O líder do governo na Câmara, José Ferreira (PT), rebateu as falas da oposição. “Todos nós sabíamos que quem pagaria a redução seria o poder público.” Tião Mateus (PT), presidente da Casa, revelou que o secretário de Transportes, Oscar José Gameiro Silveira Campos, explicou a importância de votar o projeto. “Tivemos todas as explicações e votamos. Entendo o papel da oposição, mas tínhamos que votar”, revelou


AVANÇA A ORGANIZAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA NO BRASIL.

AVANÇA A ORGANIZAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA NO BRASIL.


Apresentamos abaixo importantes documentos sobre o avanço da organização dos professores (as) de filosofia no Brasil . Sabemos que até existem outras iniciativas, porém do ponto de vista da participação sindical e de professores comprometidos com a retomada  “definitiva”  pela  implantação da Filosofia no ensino médio brasileiro é inquestionável o empenho dos educadores envolvidos  nos relatos que  seguem.

Do ponto de vista das  Ciências Humanas, todo processo está em aberto e  deve ser construído  pelos que  se convencerem da importância  e da energia dispensada ao longo de centenas de  anos. No Manual do professor do livro ‘Iniciação à Filosofia’, da filósofa Marilena Chauí  define e afirma que a Filosofia “Está presente na vida de todos nós. No mundo Ocidental, costuma-se dizer que remonta aos gregos. De uma perspectiva mais ampla, podemos dizer  que ela está presente na vida do ser humano desde um tempo imemorial, anterior às primeiras civilizações. Dos primórdios do Homo Sapiens até as primeiras civilizações humanas, cada atitude individual ou coletiva, cada fenômeno físico  ou avanço técnico, cada nova percepção dos meandros da alma humana foi entremeada por ações possíveis de análise filosófica” (publicado na revista Filosofia em Transformação, ano 1, n°1, maio de 2013, p.5).

Portanto, nos dias atuais, cabe aos educadores comprometidos com a transformação social do mundo em que vivemos retomar a luta por novos conteúdos filosóficos, pressionar as instituições de ensino, observando os limites das mesmas diante da democratização e da implementação dos conteúdos críticos, próprios do conhecimento filosófico. É que a luta pela capilarização da Filosofia no Brasil é hoje uma realidade inquestionável, necessitando de aprimoramentos que devem ser supridos pelas entidades organizadas dos professores de Filosofia de filósofos brasileiros. Nesse contexto, a luta pela retomada da Filosofia, de forma capilarizada, é fundamental, bem como sua organização para superar dificuldades, aprimorar conteúdos, qualificar os educadores e potencializar a formação dos educandos. Apresentamos, portanto,  um conjunto de textos e documentos referente às essas lutas  nos últimos anos.

1-    Manifestação no Conselho Nacional de Educação

O CNE (Conselho Nacional de Educação) decidiu nesta sexta-feira (07/07/2006), por unanimidade, que as escolas de ensino médio devem oferecer as disciplinas de filosofia e sociologia aos alunos. A medida torna obrigatória a inclusão das duas matérias no currículo do ensino médio em todo o país, ampliando o que já era praticado em 17 Estados. O parecer será homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.
Segundo o documento aprovado, os Estados terão um ano para incluir a filosofia e a sociologia na grade curricular.
A Sociologia já foi matéria obrigatória entre 1925 e 1942. Mesmo sendo optativa, várias escolas continuaram com a disciplina. O governo nunca exigiu antes o ensino de filosofia nas escolas.
De acordo com o relator da proposta, o conselheiro César Callegari, a decisão vai estimular os estudantes a desenvolverem o espírito crítico. "Isso significa uma aposta para que os alunos possam ter discernimento quando tomam decisões e que sejam tolerantes porque compreendem a origem das diversidades", disse.
Na avaliação do titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas, a medida vai ampliar o número de vagas para profissionais de filosofia e sociologia. "A falta de professores em algumas situações também vai se adequar porque, com o ensino obrigatório das duas
disciplinas, os cursos de graduação formarão mais profissionais para atuar no setor", disse.
Para o professor de filosofia Aldo Santos, de São Paulo, a decisão deverá promover uma mudança na estratégia educacional que desenvolve o pensamento, a reflexão e a ação dos estudantes. "Agora, o jovem vai entender o seu papel na história e saber que ele pode ser um agente transformador na sociedade", analisou.
A inclusão das disciplinas de sociologia e filosofia no currículo do ensino médio foi comemorada por cerca de 150 professores e estudantes, que compareceram ao auditório do CNE. (Fonte: UOL Educação / MEC)


2-    Encontro Nacional aponta a necessidade de nossa organização.

O primeiro Encontro nacional de Filosofia e Sociologia aconteceu nos dias 22, 23 e 24 de julho de 2007, no Palácio de Convenções do Anhembi, São Paulo. Foi um encontro marcado por polêmicas pontuais, tanto organizativas, quanto político-Pedagógicas. Portanto, nesse encontro  foi Criado o Coletivo Nacional de Filosofia.
O oportunismo teve inicio no  momento da abertura dos trabalhos, onde por um destempero político do Sr Mato Grosso, onde o mesmo atribuiu nominalmente ao professor Aldo Santos, a responsabilidade pela publicação de um panfleto que foi distribuído no plenário assinado pela oposição alternativa.  Esse panfleto fazia uma crítica aberta aos homenageados. O Professor Aldo Santos não teve direito de resposta naquele momento.
No dia 23, o Professor Paulo Neves coerentemente defendeu o professor Aldo Santos, acusando o ato mesquinho e covarde em relação ao episódio do dia anterior. Não contente com o destempero político, estava na programação a realização de um ato político pela imediata implantação de filosofia e sociologia em São Paulo e no Brasil, uma vez que em vários estados só existe uma aula por semana de filosofia e no estado de São Paulo poderá ocorrer um retrocesso por conta do posicionamento do Conselho Estadual de Educação e da  mudança da nova secretária estadual de Educação que é uma Tucana de carteirinha.
O Ato que estava na programação das 13 às 14 horas, seria coordenado pelo coletivo estadual de Filosofia e Sociologia da Apeoesp. Com o atraso costumeiro,  por volta das 15 horas o Professor Paulo Neves instalou a mesa para a realização do respectivo ato, convidando para a mesa todos os membros da executiva do coletivo, bem como os diretores da executiva da APEOESP, e o Deputado Federal pelo Psol  Ivan Valente. O clima estava tenso, e uma  participante da plenária solicitou a palavra externando sua preocupação com a quantidade de autoridades na mesa, criando um clima  de intranquilidade junto aos presentes. O prof. Chico Gretter usou a palavra para afirmar que na mesa se encontravam professores da base e que, portanto, se tratava de membros da categoria. Diante daquele clima, o   diretor Douglas Martins pediu a palavra  e propôs que se constasse nos anais do encontro o registro do ato e que deveríamos  passar para as mesas temáticas de filosofia e sociologia.
O professor Aldo Santos usou a palavra e propôs que realizássemos o ato em 30 minutos, como resposta a conjuntura política do país e das alterações governamentais em São Paulo. O Sr Mato Grosso usou a palavra dizendo que esse ato era uma proposta do coletivo de São Paulo e que não foi aprovado pelo conjunto das 11 entidades que  patrocinava o Encontro,
tentando manobrar para que o ato acontecesse no dia seguinte. Convém salientar que grande parte das entidades que estavam na abertura, só apareceu para a foto, pois quem viabilizou  o Encontro no dia a dia foi o coletivo da APEOESP.

O Secretário de Assuntos Educacionais da APEOESP, Paulo Neves, não teve alternativa e colocou em votação. O Ato foi deletado pela Articulação Sindical e PCdo B, representado pelo Sr Mato Grosso.
O professor Paulo Neves agradeceu a presença do Deputado Federal Ivan Valente (Único que compareceu ao Ato, demonstrando compromisso com a educação) e fomos para as  mesas de filosofia e Sociologia.

Na mesa de Filosofia, após a fala dos professores,  o professor Aldo Santos apresentou algumas observações ao plenário sobre o possível documento básico que se encontrava nas pastas; falou do retrocesso  da resolução nacional que o Conselho Estadual de Educação quer inviabilizar e agora com o possível apoio da Tucana da Educação e apresentou a proposta de criação de um Coletivo Nacional de Filosofia para encaminhar as demandas da disciplina e organizar nossas reflexões e ações em todo o Brasil. Solicitou que, ao final da exposição, os interessados permanecessem na sala para tratarmos da proposta. Ao final ficaram uns 40 professores, onde discutimos a proposta e, por unanimidade, decidimos criar o Coletivo Nacional de  Filosofia.
A composição do mesmo ficou para ser definida no dia 24 na segunda mesa do Encontro. No dia 24, ao término da primeira mesa, fomos informados que a mesa final que seria coordenada pelo professor Emmanuel Appel e a relatoria seria por conta do professor Aldo Santos fora deletada pela comissão organizadora, em função  de transtornos no aeroporto. Solicitei a palavra mais uma vez para informar da decisão do dia anterior, e solicitei que ao final os interessados deveriam ficar para que pudéssemos compor o referido Coletivo Nacional. Ficaram por volta de uns 80 professores de  vários estados. Falamos dos encaminhamentos do dia anterior e abrimos a palavra para a composição do referido coletivo.
Finalmente foi constituído com dois representantes por estado, onde São Paulo deveria encaminhar a lista de correspondência, criar um blog e um companheiro do Paraná ficou dei   fazer uma proposta por escrito que Será enviada aos demais membros da coordenação do coletivo para apreciação. Foi ainda debatido  que devemos realizar uma reunião  entre a segunda quinzena de novembro e inicio de dezembro. No plenário geral o professor Aldo Santos comunicou ao plenário a resolução dos professores de filosofia, bem como seus respectivos representantes.
Por São Paulo foram indicados os professores, Aldo Santos e Celso Torrano.
O debate em plenário ficou prejudicado, uma vez que não houve um tempo para que os professores pudessem aprofundar as propostas e tudo ficou como contribuição  ao debate em outros encontros estaduais e nacional.
Finalmente, causou estranheza um documento distribuído pela  Izabel - Membro do Conselho Nacional  de Educação e pelo professor Douglas Martin que buscou confundir o plenário  com um  documento assinado como: Secretário de Assuntos Educacionais e Culturais Adjunto da APEOESP; uma vez que o mesmo é membro de outra secretaria e não desta.

Saudações socialistas;
Lutar é preciso.
Grupo de Professores da ALS.

3-    Boletim do Coletivo Nacional de filosofia
Janeiro de 2008
Introdução: O Governo Serra desrespeita o Conselho Nacional de Educação e retira da grade curricular a sociologia, a psicologia e coloca a filosofia como disciplina complementar. Nesse sentido, mais do que nunca é fundamental reforçarmos o coletivo nacional para debatermos esse e outros pontos de interesse da Filosofia. Entre em contato e vamos otimizar nosso Blog- Conafi (Coletivo Nacional de Filosofia)

Sobre o Encontro Nacional de filosofia e sociologia
O Encontro Nacional de Filosofia e Sociologia deve contextualizar o momento político em curso, questionar e combater as políticas neoliberais do governo federal e estadual, bem como responder as seguintes questões:
1-A formação e o cotidiano dos professores da rede pública estadual
1.1– Reunir, aproximar, socializar e debater as dificuldades e/ou facilidades do cotidiano educacional. Além do debate de conteúdo, devemos debater currículo e avaliação a partir da nossa realidade concreta.

2-Continuar a luta pela implantação definitiva de Filosofia e Sociologia no Ensino Fundamental e Médio no Brasil

2.1– Fortalecer a luta pela implantação definitiva da Filosofia e Sociologia no Ensino Médio e Fundamental, aumentando inclusive a carga horária (três aulas semanais).

3-Explicitar  a leitura do mundo com base em que realidade?

3.1– Fazer um profundo debate sobre o conteúdo ensinado e responder qual nosso papel na transformação da sociedade a partir dos embates da luta de classe.

4-Unificar as lutas, objetivos, conteúdos e propostas.
4.1– Criar mecanismos na articulação das lutas, conteúdos e reivindicações inerentes ao campo da Filosofia e Sociologia. Esse mecanismo deve ser a criação de um Coletivo Nacional de Filosofia e Sociologia para apreciar o conjunto das propostas apresentadas e aprovadas neste encontro. Dentre as propostas devemos  marcar  encontros estaduais para encaminhar as especificidades de cada Estado.
Aldo Santos, professor de Filosofia e membro do Coletivo Estadual da APEOESP - documento distribuído no 1° Encontro Nacional de filosofia e sociologia no Anhembi.

Encaminhamentos do Coletivo Nacional de Filosofia

Com base no texto acima, realizamos duas reuniões no referido encontro, onde foi aprovado o Coletivo Nacional de Filosofia. Ficou ainda para realizarmos uma reunião desse coletivo no mês de novembro de 2007.  Estamos com algumas debilidades em relação aos documentos, uma vez que só em (27/10/07) recebi a relação dos indicados no encontro.
De qualquer forma, estou encaminhando o que tenho e pretendemos  realizar uma reunião com o coletivo Estadual em São Paulo, bem como debater a existência e a importância do Coletivo Nacional no congresso da APEOESP, que será realizado nos dias 7, 8, 9 de novembro. Gostaria também de propor indicativamente que nos reunamos no Congresso da CNTE em Janeiro de 2008. Caso haja concordância favor dar um retorno.

Abaixo consta a relação dos nomes que irão coordenar  o referido coletivo.

Nome
Estado
José da Conceição Barros
Maranhão
Cacilda Bonfim
Maranhão
Avair Mastey
Paraná
Emanuel José Appel
Paraná
Marina de Souza Menezes
Espírito Santo
Maria José
Alagoas
Raimundo Expedito
Tocantins
Patrícia Luciane de Souza
Tocantins
Francisco Alves Diniz
Ceará
Aristides Januário da Costa
Mato Grosso
José Domingo de Souza
Mato Grosso
José Teixeira Neto
Rio Grande do Norte.
Antonio Araujo Neto
Rio Grande do Norte.
Domilson Menezes de Souza
Sergipe
Erineto V. dos Santos
Sergipe
Raimundo Ibernon Chaves da Silva
Acre
Edson Fernão Meirelles
Goiás
Alexandre Soares Maciel  Neto
Goiás
Guilherme Aparecido Penha
Rio de Janeiro
Sérgio Oliveira da Silva
Rio de Janeiro
Marta Rodrigues
Santa Catarina
José Benedito Sales
Pernambuco
Antonio Carlos Alberto
Pernambuco
André Pares
Rio Grande do Sul
Jair Antunes
Rio Grande do Sul
Antonio Braz Rodriguez
Minas Gerais
Gilson Gonçalves Santos
Minas Gerais
Márcia R. Ramos
Piauí
Celso Torrano
São Paulo
Aldo Santos
São Paulo
Carlos Gomes
Distrito Federal.

Obs.. Estamos enviando a relação dos nomes que foram indicados e referendados no plenário do Encontro no Anhembi. Pedimos que caso haja algum erro, favor dar retorno para que possamos corrigir. Solicitamos  que caso haja foto das nossas reuniões e da plenária que tratou desse tema, favor enviar para que possamos socializar entre  todos. 
Obs. Solicitamos que os componentes, conforme relação acima entrem em contato com Aldo ou Celso para que possamos encaminhar as resoluções do Encontro.
Secretaria dos trabalhos-Aldo Santos

4-    Ata da reunião do Coletivo Nacional de filosofia,  no dia 18/01/2008, durante o XXX Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação -Brasília

Introdução: Após a distribuição do boletim do Coletivo Nacional de Filosofia, foi possível localizar alguns companheiros que constavam da lista Nacional, bem como outros educadores interessados no debate.
Realizamos duas reuniões no recinto do Congresso que aprovou as resoluções abaixo relacionadas. A reunião foi coordenada pelo Prof. Aldo Santos e a secretaria dos trabalhos foi feita pelo companheiro Celso Torrano.
 1. Presentes (ordem da lista)
 Celso Augusto Torrano (SP); Vani E. Santo (PR), Rosária Nogueira da Abadia (GO), Carmelita alcunha (MT) Rosângela A. Castro (AC); Alex Zorzal (ES); Vildete de Souza Santos Lacerda (GO); Júlio César A Santos (ES), Regina Moraes Gomes (GO); Rosângela Maria Gomes (?); Jose Edvaldo Nogueira Rodrigues (AP); Cláudia Regina Loiola (MG) Rosimar Prado Carvalho (MG); Antônio Braz (MG); Aldo Santos (SP) Gilson Santos (MG) João Antônio Rocha (SP)

2. Pauta:
1)  Informes dos Estados e organização;
2)  Proposta de encaminhamentos

1.1. Informes e apresentação dos presentes:

Antônio Braz (MG): (Professor de Filosofia e Sociologia e Diretor de comunicações do Sindiute-MG) informou sobre a situação do ensino de filosofia e sociologia no estado de Minas Gerais, de que não está totalmente contemplada nas nove regionais do estado. Relatou sobre o Encontro de filosofia do Triângulo mineiro. Comentou sobre publicação sobre o I encontro Nacional, realizado em Julho de 2007, do qual há um informe no site www.sindiutemg.org.br (Informa 13). Propôs uma forma de comunicação mais interativa, colocando-se à disposição.
Hildete (GO): Informou que ocorreram mudanças na matriz curricular em 2008, sendo que não foi definida uma proposta curricular clara. Informou que 20% das aulas foram destinadas ao ensino à distância. Quanto à carga horária de Filo/Sócio, não havia definição de como seria estabelecida (atualmente, em duas aulas semanais).
Regina (GO): Complementou o informe de Hildete, comentando que há a disciplina Filosofia em algumas séries das escolas, sendo que na matriz do noturno é menor.
Rosimar Prado (MG): Além dos informes sobre a situação do ensino, reforçou a importância de garantir o GT da CNTE; para a melhor comunicação, propôs a criação de um grupo.

Júlio César (ES): Informou sobre o histórico de projeto desenvolvido no ES, com referência na UNESCO, com a reestruturação do ensino (técnico).  Conseguiram implantar Filosofia, Sociologia e Ciência Política nas três séries em 1999; no entanto, a secretaria não reconhecia, não realizava pagamento dos professores. (Sindiupes-ES, secretaria sindical)

Fábio (Sinte-GO): Informou sobre a precariedade e carência de formados na área. É professor de Sociologia, concursado de Filosofia. Propôs a realização de contatos com universidades.

João e Celso (SP): Retomaram o histórico sobre a luta pela implementação do ensino de Filosofia e sociologia na APEOESP. Desde a década de 1980, dos encontros da CENP, as elaborações dos professores (livros verdes, cinza). Sobre o ataque de Rose Neubauer e Covas (PSDB) e a redução das aulas (1998); sobre a retomada dos concursos de filosofia em 2005 e 2007, com Chalita e Maria Lúcia (intervalo); Informaram sobre a realização dos oito encontros pelo coletivo da APEOESP. Apresentaram aos demais a não implementação pela SEE-SP da Res. 04/2006 do CNE/MEC, bem como da Resolução 92/07, que exclui os professores de Sociologia e Psicologia, inclusive os efetivos. Por fim, realizou a proposta de incorporação desta pauta pela CNTE, critério de formação de coletivo, trabalhadores em educação.
Genivaldo (TO): Comentou que reconhecia os participantes indicados ao I Encontro Nacional (Expedito), bem como gostaria de participar, intervir nesta proposta à CNTE. Comenta a situação: há apenas uma aula conjunta, redução de 1 aula no diurno, sendo que os professores chegam aos 32 diários; e a qualidade da formação no estado, desde a época colonial. Apenas por força da lei. Comentou a subordinação dos Coletivos.

Cláudia (MG): Professora Formada em Filosofia, Diretora da subsede de Pirapora. Comentou a dificuldade do campo de trabalho, devido à superintendência de ensino valorizar as ciências  exatas e técnicas.

Rosângela (AC): As disciplinas já estão incorporadas ao currículo do Ensino Médio (Filosofia, Sociologia e Psicologia), inclusive foram realizados concursos publico. A dificuldade é a carência de faculdades, formação em Seminários para filosofia.

Gilson Santos (MG): Elogiou a realização do I Encontro Nacional sobre Ensino de filosofia e sociologia em São Paulo, Julho de 2007. Solicitou a socialização das indicações do encontro para todo o Brasil, bem como a lista dos participantes do I encontro. Comprometeu-se a realizar debate com a executiva da CNTE, sobre as normas para criação de coletivos e setoriais; reforçou a proposta da criação dos GTs de filosofia e sociologia no MEC, bem como a necessidade de discutir nos grupos do congresso.

Alex (ES): Consolidação da presença da Filosofia (uma aula em uma série): é obrigatória em particular e pública. Efetivação de 20 professores da rede por concursos há 4 anos, bem como neste mês a se efetivaram mais 10.
Comentou sobre a presença no EF, bem como da Associação de Professores de filosofia, da dificuldade de participação. Reafirmou a proposta do GT.

Aldo Santos (SP): Retomou o histórico da luta em 2006 pela aprovação da Res. 04 no CNE, bem como o retrocesso em São Paulo, com a indicação 62/2006, a publicação do Parecer 343/2007 e a Resolução 92/2007. Comentou sobre a realização do IX Encontro Estadual em São Paulo, bem como uma emenda sobre o Coletivo Nacional de Filosofia aprovado no I Encontro, para acompanhar os estados, a realização dos encontros, até a realização do II encontro Nacional. Frisou a proposta de criação do Blog e seu aperfeiçoamento.
Vani (PR): Professora concursada de Sociologia comentou sobre o trabalho desenvolvido desde 1982, a luta em 1991, o papel exercido pela UEL em 1988. Retomou o desmonte promovido pelo governo neoliberal de Jaime Lerner, a exclusão e não realização de concursos, colocadas como optativas, pelo Conselho escolar; o papel do coletivo de estudantes de ciências sociais; a inclusão de Sociologia e filosofia no vestibular da UFPR e UEL. No governo Requião houve a publicação de outra resolução, obrigatória, duas aulas de Filosofia e sociologia em uma das séries (1,2 ou 3). Os professores de Sociologia produziram material didático a partir de suas aulas e experiências, privilegiando a metodologia das Ciências sociais e o ensino de Filosofia, para não reduzir aos temas da atualidade e genéricos, superficiais.
Rosália (Goiás): Reforçou a falta de professores formados no Estado e região Centro oeste.
Carmelito-(MT) : Informou sobre a consolidação das disciplinas por resolução do CEE-MT, presença na Universidade Estadual, Faculdade de Ciências  Humanas, com boa formação. Há obrigatoriedade inclusive em escolas privadas. As disciplinas não são ensinadas no EF. A maior dificuldade encontra-se para consolidá-la na Base Nacional Comum, sendo que o CEE comprometeu-se em consolidá-la até 2010. São lecionadas duas aulas por disciplina, sendo que uma aula para cada em cada série. Propôs a realização do II Encontro Nacional. A defesa da clareza e definição da habilitação (quem pode ensinar).
Newton (PE): Informou que pouco se discutia antes da resolução do MEC, apenas como temas transversais. A partir de 2007, passou a integrar a base comum no Estado. Realizaram o I Encontro Estadual de filosofia e sociologia em Pernambuco com professores de outras disciplinas. Informou ainda da realização de concurso público em Março de 2008

2.1-  Proposta de encaminhamento

Foi elaborada uma resolução, protocolada na Secretaria de organização do XXX Congresso da CNTE, com o seguinte conteúdo:

Aprovado  em plenário a Moção contra a resolução 92/07 da secretaria de educação que demite os professores de sociologia e Psicologia do Estado de São Paulo.
Pelo cumprimento integral da resolução 04/2006 do conselho Nacional de Educação/MEC: Filosofia e Sociologia obrigatória no ensino Médio de todas as escolas do País.
“Pelo fomento ao debate e criação de um (GT) que acompanhe as questões específicas sobre o ensino de Filosofia e Sociologia na CNTE (sobre legislação federal e elaboração de um currículo nacional)”.
a)   Intervenção do Ministério Público Federal em Estados que não cumprem a Resolução 04/2006 do CNE/MEC;
b)  Luta pela aprovação do PLC 1641 (Dep. Ribamar Alves-PSB-MA) que está no Congresso Nacional aguardando votação;
c)   Pautar a obrigatoriedade na Conferência Nacional de Educação Básica em abril de 2008;
d)  Criação dos GT´s de filosofia e sociologia no MEC;
e)   Organizar os Encontros Estaduais  de Filosofia e agendarmos uma reunião plenária para o segundo semestre de 2008.
f)    Solicitar da CNTE e Apeoesp o cadastro dos professores de filosofia  que participaram do primeiro Encontro Nacional de Filosofia e Sociologia, para ampliar ainda mais nossa  articulação Nacional.

g)  Publicar as resoluções do Primeiro Encontro Nacional de filosofia e Sociologia.
         A resolução  sobre a criação do coletivo Nacional de Filosofia e Sociologia foi assinada por 39 professores, presentes à reunião e foi apoiada pela maioria das Resoluções (forças) presentes no Congresso. A mesma deverá constar nas resoluções aprovadas.
Secretaria dos trabalhos. Obs. (Arquivo do Coletivo)
3-Finalmente
Em decorrência dessas lutas realizadas em grande parte do nosso País, foi aprovada a lei 11.684/08, revendo o artigo 36 da LDB, tornando obrigatória a Filosofia e Sociologia no Ensino Médio Brasileiro. Animados pela efervescência, em São Paulo, em 2009, foi eleita a Primeira diretoria da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo. Em 2010 e 2011, foi muito importante para a organização e acompanhamento da implementação da disciplina de filosofia no currículo escolar no brasil. Em 2012, foi realizado nos dias 6 e 7 de dezembro de desse ano o 1° Encontro Estadual que, dentre inúmeras resoluções, aprovou a retomada da organização da filosofia em nível de Brasil, sendo aprovada uma comissão organizadora para  realizar um maio de 2013, uma plenária e constituir a diretoria da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Brasil.


5-    PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO BRASIL-APROFFIB

 O Coletivo Nacional de Filosofia foi fundado nos dias 22, 23 e 24 de julho de 2007, no Palácio de Convenções do Anhembi, São Paulo, por ocasião da realização do1°Encontro Nacional sobre o Ensino de Filosofia e Sociologia no Brasil.
Embora o seu surgimento tenha sido num momento marcante na estruturação organizacional dos Filósofos Brasileiros, as dificuldades foram muitas, haja vista a falta de empenho, compromisso e apoio por parte dos membros que aceitaram fazer parte desse coletivo. O documento que deu origem a formação do coletivo ainda está atualizado e deve servir de base para a nossa continuidade na luta pela nossa organização.
         Em nível nacional, além da reunião de fundação do nosso coletivo, ocorreu outra reunião em janeiro de 2008, no congresso da CNTE, com representantes de vários estados que debateram vários pontos de pauta. Partes desses pontos foram acordados para serem publicados pela direção da CNTE, porém, depois romperam o acordo.

Nesse sentido, é preciso dar um passo a frente na organização e estruturação de uma entidade nacional para dar o devido suporte as entidades estaduais, como elemento de coesão das demandas relativas aos interesses dos professores de filosofia e filósofos brasileiros.

Foi aprovado ainda neste encontro (6 e 7 de dezembro de 2012, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo):
a)  Compor uma coordenação com 7 efetivos e 4 suplentes para impulsionar a luta nacional para cumprir os objetivos de nossa organização, já delineados  na formação do Coletivo Nacional de Filosofia.

b) Realização de uma plenária Nacional no primeiro quadrimestre de 2013, para debater e deliberar sobre:

1- Conjuntura Educacional Brasileira;

2-Balanço da Situação do ensino da filosofia no Brasil;

3-Posicionamento sobre os projetos de filosofia que tramitam no Congresso Nacional;

4-Deliberar sobre nossa união e organização dos professores de filosofia no Brasil: (Objetivos, Finalidade, Estatuto e Direção Nacional.)

A coordenação indicada nesse encontro deverá implementar ações no sentido de retomar os contatos com os educadores que se comprometeram com o CNF no encontro do Anhembi e outros(as), divulgar as deliberações, contatar outras entidades de caráter nacional, organizar a eleição  da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Brasil – APROFFIB.

Deve ainda otimizar as ferramentas desenvolvidas para a divulgação de nossa atividade, incorporar todos os documentos existentes desde o encontro do Anhembi como parte integrante do histórico da nova entidade a ser constituída.(Resolução do 1° Encontro de Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo -  6/7-12/2012).



6-    REPRESENTANTE DA ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO BRASILSOLICITA APRESENTAÇÃO DE PROJETO  DE LEI PELA INCLUSÃO DA FILOSOFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL

No dia 18 de abril de 2013, o presidente da ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO - APROFFESP, e membro da ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO BRASIL - APROFFIB, Aldo Santos, se reuniu com o Presidente Nacional e Deputado Federal pelo Psol, Ivan Valente, para tratar de reivindicação de interesse das entidades dos Professores de Filosofia e Filósofos. Nessa reunião o presidente da APROFFESP sugeriu que o deputado apresente na Câmara Federal projeto de lei pela inclusão da Filosofia no Ensino Fundamental, conforme propositura já apresentada pelo Deputado Estadual do Psol, Carlos Gianazzi, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Além da nossa sugestão e justificativa, o deputado Ivan Valente disse que fará um levantamento em Brasília sobre a existência ou não de projeto dessa natureza e como parlamentar e educador se comprometeu em encaminhar a solicitação apresentada. No prazo de um mês ele dará retorno sobre a pesquisa que será realizada, bem como sobre os demais encaminhamentos pertinentes.
São Paulo, 18 de abril de 2013.
Secretaria dos trabalhos.


Ao Deputado Federal Ivan Valente.
Considerando que a luta pela obrigatoriedade da filosofia no ensino médio brasileiro foi uma grande batalha e conquista dos professores organizados;
Considerando que a reflexão filosófica é fundamental em qualquer processo de ensino-aprendizagem;
Considerando que em várias unidades escolares privadas já estão ensinando filosofia no ensino fundamental com um ótimo nível de aproveitamento pedagógico;
Considerando que em reunião com o Secretário adjunto de educação do Estado de São Paulo, João Palma, o mesmo ficou sensibilizado com a essa reivindicação e admitiu a possibilidade de implementá-la no ensino fundamental, por enquanto em caráter optativo pelas unidades escolares;
          Considerando que esse tema tem sido objeto de debate por parte dos professores que já lecionam no ensino médio e que nossa entidade em plenária aprovou que deveríamos encaminhar a comissão de educação da assembleia essa nossa reivindicação;
Considerando que no 1° Encontro de professores de filosofia e filósofos do estado de São Paulo, realizado nos dias 06/07/2012, foi aprovado uma comissão provisória para encaminhar as lutas em nível nacional;
Considerando que na Reunião da Aproffib, realizada em 16/02/2013, esse tema foi debatido e foi indicado que encaminhássemos ao Deputado Federal Ivan Valente tal solicitação para ser protocolizada no Congresso Nacional;
Vimos através deste solicitar que vossa excelência apresente um projeto de lei "instituindo a obrigatoriedade da filosofia no ensino fundamental em nosso País", bem como outras proposituras pertinentes, para que avancemos ainda mais no processo de reflexão e transformação da Sociedade Brasileira.

Sem mais para o momento,
Atenciosamente.
Comissão provisória da APROFFIB

JUSTIFICATIVA  DA PROPOSITURA
Há 2.500 anos a filosofia vem navegando no universo do conhecimento e da sabedoria humana. Com a sistematização do pensamento a partir do mundo grego ela vem definindo o jogo político, instituindo e derrubando governos, questionando os modos de produção e instituindo novos poderes. Questiona conceitos morais e éticos, desvenda fenômenos religiosos, provoca revoluções e justificativas processuais, numa cronologia ascendente, ora a partir de eixos cronológicos, ora a partir dos modos de produção existentes, buscando esclarecer e enaltecer a vida do homem no planeta e a sua finitude ou não, ao mesmo tempo em que se renova a cada instante para estabelecer as diretrizes do pensamento educacional e das transformações e revoluções necessárias e urgentes.
Do ponto de vista econômico e das relações de produção devemos rever nossas afinidades filosóficas diante do mundo do trabalho, estabelecer a reflexão a partir do seu caráter ontológico e fundante que o mesmo representa.
As observações do pensamento a partir da evolução humana estabelecem momentos de rupturas e superações como no filme a guerra do fogo, como na expressão do pensamento de Engels: “a transformação do macaco em homem”, os modos de produção vêm definindo e delineando os embates de classe, as teorias de Marx fundamentando e combatendo o positivismo ainda militante, assim como o capitalismo em sua profundidade, nos remete a necessidade de darmos um passo à frente do ponto de vista conceitual e da práxis humana, revolucionando as aspirações pedagógicas rumo à edificação do homem e do mundo novo que devemos revolucionariamente construir.
No manual do professor do livro “Iniciação à filosofia”, da filósofa Marilena Chauí, primeira edição de 2011, publicado pela Editora Ática, na pagina três, ela define e afirma que a filosofia “Está presente na vida de todos nós. No mundo ocidental, costuma-se dizer que remonta aos gregos. De uma perspectiva mais ampla, podemos dizer que ela está presente na vida do ser humano desde um tempo imemorial, anterior às primeiras civilizações. Dos primórdios do Homo sapiens até as primeiras organizações humanas, cada atitude individual ou coletiva, cada fenômeno físico ou avanço técnico, cada nova percepção dos meandros da alma humana foi entremeada por ações passíveis de analise filosóficas”.
Um recorte necessário
Procurando estabelecer uma relação direta entre o ensino de filosofia no Brasil e o Programa Nacional do Livro Didático, o guia de livros de Filosofia para 2012, este vai afirmar que: “desde 1663, ano em que a filosofia foi pela primeira vez inserida nos currículos das escolas brasileiras tratava-se então da primeira escola de ensino secundário da companhia de Jesus, na Bahia - a presença da filosofia na escola brasileira se deu de forma descontínua e frágil”.
Em outra publicação também do Ministério da Educação publicado em 2010, num dos artigos, o mesmo faz referência a três gerações de filósofos, referindo- se sobre o Ensino de filosofia no Brasil. Os autores Marcelo Carvalho, e Marli dos Santos, em um “breve panorama da trajetória do ensino de filosofia nos últimos 50 anos”, afirmam: “Uma missão Francesa constituída de professores de renome daquele país do velho continente chegou ao Brasil na década de 1940 para criar e desenvolver o ensino de filosofia na recém criada Universidade de São Paulo, fundada em 1934, atendendo às demandas de formação intelectual da burguesia paulistana”.
Na página 13 do capítulo 1, do livro de Filosofia, da coleção Explorando o Ensino, volume 14 do Ministério da Educação publicado em 2010, o mesmo faz referência a três gerações de filósofos, referindo- se sobre o Ensino de filosofia no Brasil.
Os autores apontam ainda alguns momentos marcantes da história e o contexto da filosofia e da sociologia, a saber:
a) De 1937-1945, em pleno Estado novo, Getúlio Cria o Ministério da Educação e Saúde pública, para parcelas mais ampla da população do Brasil;
b) As mudanças se deram por conta do movimento que defendia a renovação na educação, em que a mesma deveria ser pública e gratuita, laica e obrigatória. Esse movimento foi denominado de “Manifesto dos pioneiros da Escola Nova”. Seguramente esse movimento expressa seu caráter ideológico e a formatação de um projeto da educação brasileira;
c) No final da década de 50, ocorrem grandes mudanças na educação, fundamentalmente no ensino médio. O Desenvolvimentismo, a abertura do mercado às empresas multinacionais, indústrias automobilísticas, cigarros, farmacêutica e de mecânica;
d) A LDB prevista na Constituição de 1946 foi colocada em prática em 1961, durante o governo de João Goulart. A Lei 4024/61 tinha a orientação da não obrigatoriedade do ensino de Filosofia e Sociologia;
e) Com o golpe Militar em 1964, a Filosofia e a Sociologia transformou-se num ensino instrumental, com seu pragmatismo autoritário;
f) Em 1968 a Filosofia foi retirada de todos os vestibulares do país e, em 1971 a lei 5692/71 eliminou de vez a Filosofia e a sociologia da grade curricular do ensino médio, introduzindo o OSPB. Essa orientação e defesa do regime perduraram de 1964 a 1985;
g) Os autores falam que nesse período a filosofia “se manteve no exílio do Ensino Médio Público”;
h) A partir dos anos 80 ela reaparece como disciplina optativa;
i) Em 1996, com a LDB 939/96 a situação se manteve: No artigo 36, parágrafo 1°, recomendava “domínio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania”;
j) Diante desta argumentação, não convincente para os conhecedores da necessidade de conteúdos filosóficos para adolescentes e jovens, no ano 2000 o Pe. Roque Zimmermman, deputado federal do PT no Paraná, elaborou o projeto de lei PL 009/2000 que tornava obrigatória a inclusão na grade curricular do ensino médio as disciplinas de Filosofia e Sociologia. (Escrito por Tânia Rodrigues Palhano, 10 de abril de 2010, no site: O mundo Filosófico);
k) O projeto que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi aprovado pelo Senado da República no dia 18 de setembro de 2001, após várias manifestações.
A vitória parcial no Senado não se completou. No dia 09 de outubro do mesmo ano foi publicado no Diário Oficial da União o veto do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que é sociólogo. Conforme notícia do Terra Educação (2001), alegou que com a abertura de novos cargos de professores ter-se-ia um aumento de custos, onde Estados e Prefeituras não iriam suportar a elevação da folha de pagamento e que não existe um número suficiente de profissionais qualificado no mercado, sociólogos e filósofos que garanta o atendimento do projeto. (escrito por Tânia Rodrigues Palhano, 10 de abril de 2010, no site o mundo Filosófico);
l) Vale ressaltar que no Estado da Paraíba a Lei n. 7.302/02 foi aprovada em 7 de janeiro de 2003, e determina a obrigatoriedade da disciplina Filosofia nas Escolas Públicas do Estado da Paraíba no ensino médio, a qual não se efetivou na prática. Atualmente a atividade do ensino da filosofia está se consolidando, na esfera pública estadual do ensino médio, com a obrigatoriedade desta disciplina a nível federal. (escrito por Tânia Rodrigues Palhano, 10 de abril de 2010, no site o mundo Filosófico)
Elementos e ação para o retorno da filosofia

O dia 7 de junho de 2006 ficará na memória e história de mais de trezentos professores e estudantes que compareceram ao plenário do CNE, onde foi aprovado as disciplinas de Filosofia e Sociologia como obrigatórias (resolução 04/06).
1º Encontro Nacional de Filosofia e Sociologia realizado nos dias 22 a 24 de julho de 2007 no Anhembi-SP;
Na época apresentei aos delegados um documento básico da proposta organizativa dos professores de Filosofia em nível nacional, realizamos uma plenária dentro do encontro e constituímos a Coordenação Nacional do Coletivo Nacional de Filosofia. Criou-se então o coletivo Nacional de Filosofia em 2007. (http://coletivonacionaldefilosofia.blogspot.com/);
Em 2008 houve o IX Encontro Estadual do Coletivo de Filosofia, Sociologia e Psicologia da APEOESP. Várias propostas foram aprovadas no sentido de fortalecer a nossa luta pela efetiva implantação da Filosofia no currículo do Ensino Médio. Uma das polêmicas centrais do IX Encontro do Coletivo de filosofia, Sociologia e Psicologia da APEOESP foi o enunciado da nossa proposta sobre a necessidade da fundação de uma entidade dos filósofos, concebida sem a pretensão ou preocupação de concorrer com o sindicato estadual dos professores, haja vista que do ponto de vista sindical global estamos muito bem organizados e abrigados nesta entidade;
Em 2008 foi aprovada a lei 11.684/08, revendo o artigo 36 da LDB, tornando obrigatória a filosofia e a sociologia no ensino médio;
Em Setembro de 2009 tomou posse a primeira Diretoria eleita da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo – APROFFESP - numa Plenária Estadual, realizada no dia 26 de Setembro de 2009, na Rua Carlos Petit, n°199, Vila Mariana. Os membros eleitos tomaram posse, tendo por base o resultado das eleições realizadas no dia 26/08/2009, com a votação de 226 professores no Estado (foto da posse). http://aproffesp.blogspot.com/.
Em outubro de 2010, membros da diretoria da Aproffesp são recebidos pela Secretaria Estadual de Educação, através da representante da CENP, onde reivindicamos o aumento das aulas de filosofia no ensino médio e a introdução da filosofia no ensino Fundamental. Posicionamo-nos ainda contra os cadernos de filosofia para alunos e professores, haja vista que os mesmos apresentam um conteúdo fragmentado e qualquer conteúdo pertinente deve levar em conta a contribuição dos professores de filosofia da rede do Estado de São Paulo.
Percebe-se, a partir destes recortes históricos e da argumentação pela presença da Filosofia no currículo escolar, uma luta de longo tempo, mas contínua e efetiva, pela volta e inclusão definitiva dessa área do conhecimento na escola. Como escreveu a professora Marilena Chauí, uma das estudiosas, professoras e intelectuais mais respeitadas no país, “a Filosofia está presente na vida de todos nós.” E cabe acrescentar: presente na vida de todos nós cotidianamente.
Neste sentido, tanto quanto qualquer uma das disciplinas já escaladas para compor o currículo da escola fundamental, a Filosofia deve ter o seu lugar de direito. E com isso, contribuir para dar mais sentido ao mundo contemporâneo. (texto referência: palestra proferida pelo Professor Aldo Santos na Universidade Metodista em SBCAMPO)
Este Projeto de Lei tem a colaboração e sugestões formuladas pela Associação dos Professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo – APROFFESP.


7-    ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO BRASIL - APROFFIB

Sob a denominação de ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO BRASIL - APROFFIB fica constituída uma Associação, de duração indeterminada, sem fins lucrativos. Esta Associação terá caráter educativo, formativo, cultural, de análise filosófica, econômica e político-social.

Constituem finalidades de Associação:

a)  Promover atividade de formação, educação, palestras, seminários, encontros e Congressos, de promoção geral, de caráter filosófico, onde e quando se fizer necessário;
b)  Promover, apoiar e incentivar todas as formas de manifestação cultural, social, política, econômica, educativa, formativa e associativa;
c)  Incentivar comportamentos de participação, organização e solidariedade, criando ou estimulando, para esse fim, atividade sistemáticas e assistemáticas no campo formativo, educacional, político, econômico, filosófico, social, promocional e cultural;
d)  Criar, aperfeiçoar e transmitir uma metodologia que viabilize os seus objetivos, assim como divulgar pesquisas, estudos, cursos, seminários, debates, experiências educativas e de avaliação;
e)  Representar os educadores e profissionais da educação da rede pública e privada do ensino fundamental, médio e superior, com finalidade formativa e informativa, bem pleitear junto aos órgãos governamentais e privados os interesses materiais e imateriais dos professores e filosofia, e filósofos do BRASIL.
 Para a consecução dos seus objetivos e finalidades, a Associação poderá: Desenvolver atividades, onde e quando julgar necessário; Manter convênio e/ou associar-se a entidades similares ou da mesma natureza, a entidades de apoio ajuda e solidariedade; Divulgar e promover suas atividades e finalidades, através da constituição de um órgão de imprensa ou de outras formas que julgar conveniente; e Prestar auxílio material a entidade ou associações, bem como ceder dependência para suas ATIVIDADES;
 DOS ASSOCIADOS.
A Associação não fará distinção de raça, cor, nacionalidade, classe social, concepção filosófica ou religiosa.

A Associação é constituída de número limitado de associado, maior de 16 anos:
São considerados associados fundamentais, os que assinam a ata de fundação da Associação.
A admissão de novos associados é de competência da executiva constituída. Em caso de destaque, deve ser submetido à Assembleia Geral.

São direitos dos associados:
a)  Votar e ser votado;
b)  Participar das Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias;
c)  Participar das atividades em que a Associação esteja direta ou indiretamente envolvida;
d)  Desligar-se da Associação por motivos pausáveis;
e)  Apresentar novos associados para a admissão a Associação, conforme capítulo II, artigo 4, § 2º.
São deveres dos associados:
a)  Acatar o Estatuto da Associação;
b)  Colaborar com a Diretoria na consecução dos trabalhos e objetivos;
c)  Apresentar ao Presidente e à Assembleia Geral qualquer irregularidade verificada;
d)  Exercer o cargo para o qual foi eleito, salvo se houver motivo de força maior plenamente justificável;
Participar do planejamento e avaliação dos planos anuais de trabalho.




8-DIRETORIA EXECUTIVA DA ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO BRASIL


CONFORME APROVADO NO 1° ENCONTRO ESTADUAL  DA APROFFESP, REALIZADO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, NOS DIAS 06/07 DE DEZEMBRO DE  2012, NESSE DIA, FOI CONSTITUÍDA  UMA COMISSÃO PROVISÓRIA ATÉ A  PRIMEIRA PLENÁRIA  DA APROFFIB QUE FOI AGENDADA PARA O DIA 16 DE MAIO DE 2013. ALÉM DOS INFORMES REGIONAIS E NACIONAL, ENCAMINHAMOS  O DEBATE SOBRE A ESTRUTURAÇÃO DA NOSSA ENTIDADE NACIONAL. FOI  ELEITA PORTANTO  A PRIMEIRA DIRETORIA DA APROFFIB, CONFORME COMPOSIÇÃO ABAIXO.

PRESIDENTE: ALDO JOSIAS DOS SANTOS
VICE PRESIDENTE : HUGO ALLAN MATOS
SECRETÁRIA: ALEXANDRA SOUSA BARROS
TESOUREIRO: ALVARO AUGUSTO DIAS JUNIOR
DIRETORES DE COMUNICAÇÃO E PROPAGANDA:
JOSE CARLOS CARNEIRO E EDUARDO CARVALHO
DIRETOR DE RELAÇÕES PEDAGÓGICAS: CHICO GRETTER
DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS: JOSÉ DE JESUS

9-AVANÇOS E DASAFIOS

Diferentemente de outras entidades cartoriais,  a eleição da diretoria da APROFFIB, representa a mais  genuína expressão da luta organizada nos mais variados  movimentos pela  retomada da filosofia no ensino médio e o nosso grande desafio agora é ampliar nossa luta pela inclusão  da filosofia no ensino fundamental,  construir uma proposta curricular nacional a partir dos professores de filosofia,  lutarmos pelo aprimoramento  do conteúdo filosófico nos livros didáticos, melhorando, ampliando e lutando pela abertura de mais faculdades de filosofia no Brasil.
Nesse sentido, o nosso apoio a Realização do Primeiro Congresso Brasileiro de Filosofia da Libertação que foi  realizado nos dias 4, 5, 6 de Setembro de 2013 na capital de São Paulo, foi  um importante momento nesta perspectiva de uma organização nacional, apontando para ampliação de nossa união e organização em todo território Nacional, tendo como ponto de partida a organização dos estados a partir de uma pauta debatida e aprovada pelos professores em luta. O desafio está lançado e convocamos todos e todas para essa  importante tarefa militante .

Lutar e vencer é preciso!

ALDO SANTOS- COORDENADOR DA APEOESP-SBC, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA  E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO E DA ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO BRASIL