quarta-feira, 11 de setembro de 2013

I Congresso Brasileiro de Filosofia da Libertação e I Simpósio de Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo (APROFFESP): “Perspectivas do Pensamento de Libertação no Brasil”, realizado na FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação de São Paulo, no período de 04 a 06 de setembro de 2013.

RELATÓRIO
      I Congresso Brasileiro de Filosofia da Libertação e I Simpósio de Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo (APROFFESP): “Perspectivas do Pensamento de Libertação no Brasil”, realizado na FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação de São Paulo, no período de 04 a 06 de setembro de 2013.
Dia: 04/09 – Os trabalhos foram abertos, o professor Euclides Mance, do INFIL (Instituto de Filosofia da Libertação), de Curitiba – PR, ministrou um “Breve histórico da Filosofia da Libertação: uma abordagem introdutória”. Em seguida, houve uma Mesa de debates 1: “Ensino de Filosofia e Filosofia da Libertação”, com os professores Alípio Casali (PUC-SP), Antonio Joaquim Severino, (PUC-SP) e (USP) e o Deputado Estadual por São Paulo, Carlos Gianazzi.
Na parte da tarde, houve a Mesa de debates 2: “Interfaces filosóficas”, com a participação dos professores Julio Cabrera da Universidade de Brasília (UNB), Eduardo  de Oliveira da Universidade Federal de Bahia (UFBA) e Enrique Dussel, da Universidade Nacional do México (UNAM).
Dando continuidade à programação, Enrique Dussel proferiu uma conferência, onde pontuou a trajetória da “História da Filosofia da Libertação” e os desafios que ela enfrentou na América Latina e em outras partes do mundo. Além disso, colocou a realidade atual em nosso Continente, no mundo em que a Filosofia da Libertação deve continuar dando suas contribuições para as transformações urgentes, tendo em vista a defesa da Ética da Libertação para uma Vida com dignidade.
Para fechar os trabalhos do dia, teve um espaço para que os pesquisadores e entidades trocassem experiências sobre os seus trabalhos.

Dia: 05/09 – No início dos trabalhos, o professor Euclides Mance ministrou a segunda parte do curso “Breve histórico da Filosofia da Libertação: uma abordagem introdutória”, desta vez destacando as contribuições dos filósofos argentinos, brasileiros, mexicanos e, em especial, de Enrique Dussel, nesse processo.
Num segundo momento, houve a Mesa de debates 3: “Pensamento neocolonial”, que contou com a participação dos professores Jung Mo Sung, Faculdade Metodista de São Paulo e Benedito Eliseu Cintra, da PUC-SP.
Na parte da tarde, ocorreu a Mesa de debates 4: “Ensino de Filosofia e Libertação”, com os debatedores Aldo Santos, Presidente da Associação dos professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo (APROFFESP), Francisco Gretter, Vice-Presidente dessa entidade e Hugo Matos, professor da Rede Pública Estadual de Ensino de São Paulo e da Faculdade Metodista de São Bernardo do Campo – SP.
Na sequência, tivemos a Mesa de Debates 5: “Mulheres e a Filosofia”, com a professora Magali Mendes, de União da Vitória – PR, que falou de sua experiência de Filosofia em sala de aula, a partir da organização de projetos.

Depois, o professor Manfredo Araújo de Oliveira, proferiu uma conferência que tratou do “Meio ambiente, Ciência, Tecnologia, Ética” e os desafios postos na Modernidade para a convivência das pessoas, rumo a relações éticas humanizadoras.
No início da noite os trabalhadores foram concluídos com o lançamento de livros e uma Programação Cultural.

06/09 – Os trabalhos foram abertos com uma abordagem que fechou o “Breve histórico da Filosofia da Libertação: uma abordagem introdutória”, ministrado pelo professor Euclides Mance. Nessa conclusão, ele destacou, brevemente, as lutas sociais que ocorreram no Brasil, que foram importantes para o avanço desse processo de conquistas sociais, tendo como referencial a Filosofia da Libertação.
Na sequência, teve a Mesa de debates 6: “Filosofia e práxis”, com os professores Marcio Fabri, da Faculdade São Judas de São Paulo, Suze Pisa, da Faculdade Metodista de São Paulo e Euclides Mance do INFIL.
Todos destacaram o desafio da Filosofia nos embates do cotidiano, para que ela não seja uma mera reprodução de ideologias, mas um trabalho do pensamento crítico que traga, efetivamente, mudanças concretas para a sociedade.
Dando continuidade aos trabalhos, houve sessões de comunicação (Comunicações simultâneas), onde apresentou-se pesquisas que os professores estão realizando em suas instituições de ensino.
Depois, a professora Gisele Schorr, de Porto Alegre - RS, fez uma exposição sobre a presença da “Mulher na Filosofia”, discorrendo sobre O Feminino, Pluralidade e Interculturalidade.
Logo após, o professor Luiz Alexander Kefertein, da Universidade Nacional do México (UNAM), fez uma conferência sobre “MISPAT Y TORÁ”: A Lei, a Justiça, a Religião, a Política, as Crenças, Subjetividade e Pensamento crítico moderno.
Em sua apresentação chamou a atenção para a necessidade de construirmos uma vida digna, a partir do respeito à identidade individual e comunitária.
Finalmente, a APROFFESP e a Associação dos professores de filosofia e filósofos do  Brasil (APROFFIB), realizam uma plenária para discutirem questões de interesse dessas entidades, que dizem respeito ao trabalho da Filosofia, seja no âmbito estadual ou em dimensão nacional.
Sem mais nada a destacar, encerro este relatório sobre o I Congresso Brasileiro de Filosofia da Libertação.

Ivo Lima
Professor de Filosofia da Rede Pública Estadual e Escritor
E. E. “Guilherme de Almeida”
Diretoria de Ensino Norte 2
Capital – São Paulo – SP.


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