sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Oposição estuda ações contra estatuto do magistério em São Bernardo

Oposição estuda ações contra estatuto do magistério em São Bernardo

29/11/2013 14:07

O bloco oposicionista de São Bernardo está dividido em relação a como agir após a aprovação do novo estatuto do magistério, na última quarta-feira (27). Enquanto Pery Cartola (SDD) quer esgotar todas as possibilidades dentro do Legislativo, PPS e PSDB vão estudar a melhor maneira de questionar a matéria na Justiça comum.
Julinho Fuzari (PPS) afirmou que pretende seguir em três frentes diferentes. A primeira é de questionar o projeto no Judiciário. A ideia foi dada antes mesmo da aprovação do texto pelo ex-vereador e atual diretor da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), Admir Ferro (PSDB), que afirmou que parte do projeto é inconstitucional, fato negado pelo presidente da Casa, Tião Mateus (PT).
“Temos de estudar o caso, pois como disse o ex-vereador Admir Ferro, precisamos prestar atenção no que questionar”, afirmou Juarez Tudo Azul (PSDB) que ainda não se reuniu com o seu colega de bancada, Hiroyuki Minami (PSDB), para debater o assunto.
A segunda frente é a de tentar anular a sessão. “Antes de procurar a Justiça comum. Quero esgotar todas as ações possíveis dentro do Legislativo. Provavelmente até amanhã (hoje) terei todas as provas em mãos”, afirmou o parlamentar.
As provas, segundo o parlamentar, estão ligadas a acusações de que seguranças ligados ao PT e à Central Única dos Trabalhadores (CUT) revistaram vereadores na entrada do Anexo II da Câmara. Além disso, Cartola afirmou que os mesmos homens andavam armados para intimidar os parlamentares. As declarações foram negadas pela Guarda Civil Municipal (GCM) e por Tião Mateus. “Não tinha ninguém armado. Estavam aqui para apoiar o projeto”, disse o presidente da Casa.
A terceira frente é exigir participação mais firme do promotor da Vara de Infância e Juventude, Jairo Edward de Luca, que teria enviado carta para o Legislativo solicitando que o novo estatuto não fosse votado, pois discordava de alguns pontos. O Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo também enviou carta à Câmara questionando a retirada dos profissionais das escolas com a aprovação da lei. Fuzari pretende reunir todas as provas e depoimentos até a próxima quarta-feira (4) e dar a entrada nas ações.
Educadores
O presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Aldo Santos, afirmou que vai estudar junto ao departamento jurídico da entidade uma forma de barrar o estatuto.
A reportagem do Diário Regional procurou o presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de São Bernardo (Sindserv SBC), Giovani Chagas, para saber se entidade tomaria alguma medida, mas até o fechamento da edição não foi encontrado.

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