terça-feira, 31 de dezembro de 2013

“E A LUZ SE FEZ”,

O PAPEL DESTRUIDOR DO CAPITALISMO
Assiste o filme “E A LUZ SE FEZ”, de  OTAR IOSSELIANI.

Evidentemente que não se trata de qualquer história ou leitura Bíblica, ou de  aspecto religioso como poderia ser interpretado pelos desavisados.
Trata-se de uma história que acontece no coração da Floresta Africana, onde uma comunidade preserva valores, costumes e culto a ancestralidade. Nessa comunidade tudo era discutido em grupo, desde o ajuntamento até a expectativa do nascimento e as formas do trabalho coletivo. A forma de comunicação era eficaz e interessante.
 A mulher tinha um papel importante na liderança nessa comunidade.
Tudo ia muito bem, até o momento em que chega  os exploradores de  madeiras,  o aliciamento e as mais variadas  influencias religiosas que um membro da comunidade tomou contato. O homem colonizador destrói o modo de vida natural daquele povo, rapta uma das mulheres, levando seu marido a percorrer  várias partes do país  na tentativa de reencontra-la. Ao retornarem a comunidade, as árvores estavam destruídas,  as moradias foram incendiadas  e grande parte da comunidade foi cooptada,  apesar da tentativa  e do apego a mitos  e crendices do casal que sem alternativa  tentam  se estabelecer e sobreviver num pequeno vilarejo.  
Vale a pena ser assistido e analisado na mesma perspectiva opressora  dos colonizadores , onde, no essencial, o que difere  é o período    dos acontecimentos .

 Comentando e tentando entender o processo humano.


Aldo Santos. Militante sindical e  partidário (Psol)
31/12/2013

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